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Estudo aponta que infecção por covid-19 concede alguma imunidade
Termômetro da Política
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Apesar do indicativo de certa imunidade, quem já teve a doença deve manter cuidados e uso de máscaras (Foto: Mac McCreery/Flickr)

Conclusões preliminares de cientistas e profissionais de saúde britânicos da Public Health England (PHE) mostram que pessoas que tiveram covid-19 têm alta probabilidade de obter imunidade por pelo menos cinco meses, mas há evidências de que aquelas que têm anticorpos ainda podem ser capazes de transportar e disseminar o vírus.

Os resultados do estudo mostraram que reinfecções em pessoas que têm anticorpos para covid-19 de uma infecção anterior são raras – com apenas 44 casos encontrados entre 6.614 pessoas previamente infectadas. 

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Mas os especialistas alertaram que as descobertas significam que as pessoas que contraíram a doença na primeira onda da pandemia, nos primeiros meses de 2020, podem agora estar vulneráveis a contraí-la novamente.

Eles também advertiram que as pessoas com a chamada imunidade natural – adquirida por terem contraído a infecção – ainda podem ser capazes de transportar o novo coronavírus em seu nariz e garganta e transmiti-lo.

“Agora sabemos que a maioria das pessoas que teve o vírus e desenvolveu anticorpos está protegida contra a reinfecção, mas isso não é total e ainda não sabemos quanto tempo dura a proteção”, disse Susan Hopkins, consultora médica sênior da PHE e uma das coordenadoras do estudo, cujas conclusões foram publicadas nesta quinta-feira (14).

“Isso significa que mesmo se você acreditar que já teve a doença e está protegido, pode ter certeza de que é altamente improvável que desenvolva infecções graves. Mas ainda existe o risco de você adquirir uma infecção e transmiti-la a outras pessoas.”

Especialistas que não estiveram diretamente envolvidos na pesquisa pediram que as pessoas observassem suas principais conclusões.

“Esses dados reforçam a mensagem de que, por ora, todos são uma fonte potencial de infecção para os outros e devem se comportar de acordo”, disse Eleanor Riley, professora de imunologia e doenças infecciosas da Universidade de Edimburgo.

Fonte: Agência Brasil

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