Justiça -
Eike Batista é condenado por crimes contra mercado
Termômetro da Política
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Pena atribuída pela 3ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro foi de 11 anos e 8 meses de prisão (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O empresário Eike Batista foi condenado a uma pena de 11 anos e 8 meses de prisão por crimes contra o mercado de capitais. A juíza Rosália Monteiro Figueira, da 3ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro, condenou-o ainda a pagar uma multa de R$ 871 milhões pelos crimes de uso de informação privilegiada (insider trading) e de manipulação de mercado.

Eike foi denunciado em 2014 sob a acusação de ter lucrado com a venda de ações de sua empresa OGX, através da ocultação, ao mercado, de informações negativas sobre a companhia.

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De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o empresário teria simulado a injeção de até US$ 1 bilhão na OGX para atrair investidores, incorrendo no crime de manipulação de mercado. 

Injeção de dinheiro

A injeção do dinheiro foi anunciada pela empresa, mas, segundo o MPF, o empresário sabia da inviabilidade financeira de ativos importantes da empresa e não tinha real interesse em fazer o aporte.

O MPF também acusou Eike de usar informações privilegiadas para lucrar com a venda de ações em 2013. Segundo o MPF, o empresário teria vendido as ações da OGX em um momento em que ele possuía informações que ainda não tinham sido divulgadas para o mercado.

No processo, a defesa de Eike Batista negou que o empresário tenha feito uso de informações privilegiadas ou que tenha tentado manipular o mercado.

Fonte: Agência Brasil

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