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Vereador acha pouco medidas adotadas e sugere lockdown em João Pessoa
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Ao defender lockdown em João Pessoa, Marcos Henriques diz que falta ousadia a João e Cícero (Foto: Olenildo Nascimento/CMJP)

Em pronunciamento durante a sessão ordinária desta quinta-feira (25) na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), o vereador Marcos Henriques (PT) defendeu que os governos estadual e municipal adotem medidas mais enérgicas contra o avanço da pandemia do novo coronavírus. De acordo com o parlamentar, a “inoperância” do governo federal atrasou o processo de imunização da população brasileira, o que exige reforço nas ações que garantam o distanciamento social.

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“Precisamos de mais de 400 milhões de vacinas pra imunizar toda a população brasileira. Mas, o Governo Federal não investiu em parcerias com laboratórios e assumiu uma postura negacionista, de enfrentamento à ciência, não recomendando o uso de máscaras e investindo em ações ineficientes como o uso da Cloroquina. O que nós temos hoje são 250 mil mortos, fruto de erros cometidos por esse desgoverno”, criticou o parlamentar.

Segundo o vereador, especialistas apontam que se o Governo Federal tivesse trabalhado em parceria com os epidemiologistas, o número de mortos por covid-19 giraria em torno de 75 mil. “Em 11 meses, 205 mil pessoas morreram em nosso país. Nos últimos 45 dias morreram 50 mil brasileiros. Então, não podemos falar em escolas e academias abertas. Falta ousadia do prefeito Cícero Lucena e do governador João Azevêdo pra instituir 15 dias de lockdown. Ou a gente se conscientiza de que precisa fazer alguma coisa, ou muita gente vai morrer”, lamentou Marcos Henriques.

O parlamentar se solidarizou com os donos de bares e restaurantes, escolas, academias e outros segmentos, como as igrejas, que vêm sofrendo com os efeitos da pandemia, mas, reforçou que o momento exige restrições à circulação de pessoas. “Nesse momento é preciso que haja uma conscientização. Qualquer decreto que houver precisa abarcar toda a cadeia produtiva. Os ônibus estão lotados, então, não tem como haver efetividade de medidas como o toque de recolher”, criticou.

Fonte: CMJP

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