Política -
Fernando Azevedo e Silva deixa o Ministério da Defesa
Termômetro da Política
Compartilhe:
Se “demitido” ou “a pedido”, fato é que a saída de Azevedo e Silva do Ministério da Defesa foi confirmada (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Fernando Azevedo e Silva anunciou hoje (29) que vai deixar o cargo de ministro da Defesa. A informação oficial foi confirmada há pouco pela assessoria da pasta, que divulgou à imprensa cópia da mensagem de Silva.

Nos bastidores, fontes ligadas ao Planalto confirmam que Azevedo e Silva na verdade foi demitido. Não houve divergência. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teria pedido o cargo para fazer um “rearranjo” ministerial com a saída de Ernesto Araújo das Relações Exteriores após forte pressão do Senado.

No texto, o ministro agradece ao presidente Jair Bolsonaro a oportunidade de “servir ao país”, integrando o governo por mais de dois anos. “Nesse período, preservei as Forças Armadas como instituições de Estado”, afirma Silva antes de afirmar que deixa o posto com a certeza de ter cumprido sua “missão”.

Veja também
STF barra livre nomeação de diretor para centros técnicos federais

Silva também afirma ter dedicado total lealdade ao presidente, e agradece aos comandantes das Forças Armadas (Aeronáutica, Exército e Marinha), bem como às respectivas tropas, “que nunca mediram esforços para atender às necessidades e emergências da população brasileira”.

Ex-chefe do Estado-Maior do Exército e comandante da Brigada Paraquedista antes de ir para a reserva, Azevedo estava à frente do Ministério da Defesa desde o início do governo Bolsonaro, em janeiro de 2019. Ele foi indicado para o cargo em novembro de 2018, depois que o presidente optou por nomear o também general Augusto Heleno – que estava cotado para assumir o ministério – para o comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

Fonte: Agência Brasil

Compartilhe: