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Vereador alega não fazer parte da academia interditada por violação de decreto; empresa está ativa e em nome do parlamentar
Termômetro da Política
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Tarcísio Jardim diz ter deixado administração da academia desde setembro, mas continua a responder como único proprietário da empresa (Foto: Reprodução/Instagram)

O vereador pessoense Tarcísio Jardim (Patriota) veio a público prestar esclarecimentos a respeito da interdição em sua academia de jiu-jitsu, na segunda-feira (29), por violação às medidas restritivas para contenção da pandemia de covid-19. O parlamentar alega que deixou a administração da academia desde setembro do ano passado, quando começou a campanha para concorrer ao cargo que hoje ocupa na Câmara Municipal de João Pessoa. No site da Receita Federal a academia está com situação cadastral ativa e tem o vereador como único proprietário.

A interdição aconteceu em ação da Operação Previna-se, que reúne várias secretarias e órgãos ligados ao Governo da Paraíba e à Prefeitura de João Pessoa. O trabalho dos órgãos públicos busca fiscalizar e fazer cumprir os decretos 41.120/2021, do estado, e 9.699/2021, do município, para conter o avanço da covid-19 na Paraíba.

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Em publicação feita no Instagram da academia, que fica localizada no bairro de Manaíra, o vereador confirma a interdição por violação às medidas restritivas e diz que “ninguém tem nada para esconder, os trâmites normais vão seguir daqui por diante e as medidas cabíveis serão tomadas”.

Ao Termômetro da Política, Tarcísio Jardim enviou a seguinte nota:

A CheckMat/Manaira que está sob a administração de Marcelo Soares e Endres Barbosa desde da data 01/01/2021, que nunca houve nenhum tipo de problema com a academia citada, vem mostrar que o fato do dia 29/03 foi um fato isolado. A academia está fechada desde o dia que o decreto Municipal e Estadual entrou em vigor, não está acontecendo treinos coletivos, e não descumprimos nenhuma norma de segurança.

No caso em questão estava acontecendo um treino particular, sem aglomeração, mesmo assim reconhecemos o nosso erro e estamos aqui para pedir as desculpas, e frisar que o fato não voltará a se repetir enquanto as medidas de restrição não forem flexibilizadas.

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