Política -
Marcos Henriques volta a questionar reforma da previdência municipal
Termômetro da Política
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Parlamentar pede que matéria seja retirada de tramitação (Foto: Divulgação/CMJP)

O vereador Marcos Henriques (PT), na sessão ordinária da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), desta terça-feira (4), mais uma vez, abordou a reforma da previdência dos servidores da capital paraibana. Em seu pronunciamento, o parlamentar solicitou a retirada da matéria de tramitação.

“Vou me pronunciar motivado pelos servidores de nossa cidade, que estão analisando minuciosamente a reforma da previdência municipal. Peço que a CMJP possa ser signatária do pedido de retirada dessa matéria da nossa pauta legislativa. Essa reforma dever ser refeita, pois da forma que foi apresentada está inepta”, pontuou o vereador.

Marcos Henriques ressaltou que já foi aprovada a reforma da previdência que aumentou de 11% para 14% a alíquota de contribuição previdenciária dos servidores. Ele afirmou que quando a reforma for discutida entre os servidores e a Gestão Municipal poderá haver um acordo. Ainda segundo ele, os cálculos atuariais não estão demonstrados na reforma.

“Fui muito bem recebido pela superintendente do Instituto de Previdência Municipal (IPM), Caroline Agra, que demonstrou desprendimento e disposição ao diálogo. O projeto necessita ser construído de forma solidária entre servidores e Gestão. Precisamos discutir a política de remuneração e a realização de concursos públicos, para garantir mais servidores efetivos do que aposentados. Vamos debater o tema para evitar que se torne uma batalha judicial”, sugeriu.

Vereador pede audiência pública

O vereador Junio Leandro (PDT) também se pronunciou sobre o tema dizendo que está estudando a matéria, através das diversas reformas já realizadas pelo país afora. Ele sugeriu a realização de uma audiência pública para debater o assunto com toda a população. “Muito do que está sendo apresentado nesta reforma é desnecessário. O reajuste de 11% para 14% na alíquota de contribuição previdenciária dos servidores já é o bastante”, afirmou.

Fonte: CMJP

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