Cultura -
Primeiro Museu da Cidade de João Pessoa deverá ser inaugurado dia 4 de novembro
Termômetro da Política
Compartilhe:
Governo do Estado investiu recursos na ordem de R$ 1,3 milhão em obras de restauração (Foto: José Marques/Secom-PB)

O governador João Azevêdo (Cidadania) inspecionou, nesta sexta-feira (22), a finalização das obras do primeiro Museu da Cidade de João Pessoa, que será inaugurado no dia 4 de novembro, a partir das 10h. No prédio onde residiu o então presidente da Paraíba, João Pessoa, o Governo do Estado investiu recursos na ordem de R$ 1,3 milhão em obras de restauração. O espaço localizado na Praça da Independência passará a contar a história da Capital paraibana por meio de fotografias, obras de arte, literatura, música, móveis e objetos que retratam o estilo de vida da sociedade na década de 1920.  
 
O chefe do Executivo estadual ressaltou o trabalho do governo para recuperar equipamentos históricos e culturais e estimular a ocupação e visitação de locais importantes da cidade.  “Nós teremos um espaço em que poderemos contar aos pessoenses e aos paraibanos a nossa história, bem como aos turistas que poderão conhecer as nossas riquezas culturais e os fatos que marcaram a vida do nosso povo. Essa é uma forma de preservação das nossas raízes e de valorização do nosso Centro Histórico que já conta com o Museu do Artesanato e também abrigará o Parque Tecnológico Horizontes da Inovação”, frisou.  
 
O secretário de Estado da Cultura, Damião Ramos, afirmou que o museu será um espaço de valorização da cultura e dos artistas paraibanos. “Essa é uma obra altamente lisonjeada pelos intelectuais e artistas, algo notório e a ser festejado. Este museu era um sonho para a cidade, e o governador João Azevêdo além de garantir a restauração da casa onde residiu João Pessoa, deu todas as condições para se implementar esse querido espaço de cultura”, comentou.

Veja também
Wilson Santiago protocola carta ao ministro da Educação em prol do Instituto Federal do Sertão
 
O diretor do Museu da Cidade de João Pessoa, Diógenes Chaves, destacou a simbologia da data de inauguração e a importância do espaço localizado em uma região reconhecida pela beleza arquitetônica.  “Em 4 de novembro foi iniciada a povoação da Capital e com este equipamento será suprida uma lacuna porque teremos um lugar onde todas as histórias vão estar convergidas. Nós vamos mostrar as belezas naturais e culturais e os nossos personagens de várias formas, seja por meio da tecnologia e museografia padrão nessa casa que já é carregada de história porque nela morou João Pessoa”, pontuou.
 
Membro da Academia Paraibana de Letras (APL) e artista plástico, Chico Pereira evidenciou que o espaço abrigará a herança cultural da cidade. “A instalação do museu na Praça da Independência preserva uma casa cujo estilo de arquitetura é um dos últimos da Paraíba e se notabiliza pela sua localização em um espaço histórico muito importante. Além disso, apesar de João Pessoa ser a terceira Capital mais antiga do Brasil, não tínhamos um museu para contar essa história e esse espaço terá uma finalidade educativa para que as novas gerações entendam o lugar que nasceram, vivem e podem se sentir participantes”, falou.
 
Os serviços de recuperação contemplaram a recepção, secretaria da Ouvidoria, salas de exposição I e II, plataformas de acessibilidade, pesquisa, banheiros masculino e feminino e para pessoas com necessidades especais, onde foi recuperado o piso em ladrilho e mosaico, piso e rodapé em madeira, telhado, gradil, forro, escadas, paredes internas e externas.
 
O secretário de Estado da Comunicação Institucional, Nonato Bandeira; o presidente da Fundação Espaço Cultural José Lins do Rêgo (Funesc), Pedro Santos; e o presidente da Fundação Casa de José Américo (FCJA), Fernando Moura, também acompanharam a visita e participaram da reunião com o governador João Azevêdo.

Fonte: Secom-PB

Compartilhe: