Cultura -
Fest Aruanda: Última noite tem homenagem a Ney Matogrosso e anúncio de obras premiadas
Grace Vasconcelos - sob supervisão de Felipe Gesteira
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Grandes nomes do audiovisual paraibano e nacional passaram pelo Cinépolis do Shopping Manaíra, em João Pessoa, ao longo do festival (Foto: Grace Vasconcelos)

Nessa quarta-feira (15) ocorreu a última noite do Fest Aruanda, com homenagens ao cantor Ney Matogrosso e ao ator Othon Bastos. O encerramento do festival contou também com a premiação das obras que tiveram destaque. O Cinépolis do Shopping Manaíra, em João Pessoa, ficou lotado de grandes nomes do audiovisual paraibano e nacional – além da presença de inúmeros fãs de super-heróis, que foram conferir a pré-estreia de “Homem-Aranha: Sem Volta para a Casa”, no melhor estilo: vestidos do personagem.

Além de vários homens-aranhas, também estavam presentes os homenageados da noite, como Ney Matogrosso que assistiu junto ao público à exibição de um longa biográfico sobre sua carreira. Já Othon Bastos destacou em seu discurso a importância do festival: “Quero agradecer imensamente o convite, o carinho do paraibano, o amor pelo cinema e pela arte. O povo merece a arte. A arte está com a gente”, disse.

O filme “A praia do Fim do Mundo” foi o mais premiado da noite na Mostra Sob o Céu Nordestino de Longas-Metragens, levando 9 prêmios, dentre eles Melhor Longa e Melhor Atriz para Marcélia Cartaxo e Fátima Muniz. Já na categoria de curtas paraibanos, venceu “O que os machos querem”, de Anna Diniz. Na mostra nacional, venceram o longa “Capitu e o Capítulo”, de Júlio Bressane, e o curta “Sideral”, de Carlos Segundo. Confira no fim da página a lista de premiados em cada categoria.

Lançamento da biografia de Ney Matogrosso

Biografia de Ney Matogrosso escrita pelo jornalista Júlio Maria foi lançada na última noite do festival (Foto: Grace Vasconcelos)

O encerramento teve homenagens a Ney Matogrosso, que esteve presente durante a exibição do longa “Ney, À Flor da Pele”, de Felipe Nepomuceno. A noite também contou com o lançamento de um livro biográfico, escrito pelo jornalista Júlio Maria. “Era o momento de fazer isso (escrever a obra), de mostrar essa coisa maravilhosa que é a existência do Ney Matogrosso. Era o momento propício, do Brasil que a gente vive, de contar a história de alguém que teve a cabeça erguida aos 80 anos”, disse o autor.

Júlio Maria também autografou livros no foyer da Área VIP do Cinépolis e destacou que: “O momento mais marcante da trajetória do Ney é quando ele decide sair de casa. O livro começa com essa cena, quando ele briga com o pai e decide ir embora. É ali que começa o Ney Matogrosso, quando ele diz: estou sozinho, sou eu comigo mesmo”.

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A atriz Zezita Matos foi conferir o encerramento do evento e falou sobre a presença do artista no Aruanda e sua obra: “Ney Matogrosso é uma referência na música brasileira por ser inovador desde o início de sua carreira. Eu gosto dele pois sempre foi um artista honesto com o que ele faz e continua firme. Ele é maravilhoso.”

Conheça os vencedores de cada categoria:

Produção Universitária

Melhor Videoclipe: Entranhado, de Nathalia Bellar e Fabi Veloso.

Melhor Curta (TCC): O outro lado do espelho, de Yanka Oliveira.

Menção Honrosa: Videoclipe Calma, de Ismael Farias

Prêmio Especial para a minissérie “O sumiço de Santo Antônio”, de Cely Farias e Waleska Picado, realizada pela TV UFPB.

Prêmio Especial do Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro: “Toada para José Siqueira”

Mostra Internacional União Europeia

Melhor Roteiro: Ana Falcon, por Tomorrow Island

Melhor Fotografia: Michael Tebinka, por Tomorrow Island

Melhor Diretor: Jeronimo Sarmiento, por Wild Game

Melhor Filme: Wild Game, de Jeronimo Sarmiento

O Fest Aruanda também decidiu conceder um prêmio especial para a animação ‘Nós, os Lentos’, da Mostra Conexão Lusófona.

Mostra Sob o Céu Nordestino de curtas-metragens paraibanos

Melhor Roteiro –Tiago A. Neves, por Incúria

Melhor Desenho de Som – João Yor e Cácio Bezerra, por Noite no Sítio

Melhor Edição – Diego Pontes, por Tecendo Histórias

Melhor Trilha Sonora – Amaro Mann, por Tecendo Histórias

Melhor Direção de Arte – Erick Marinho, por Incúria

Melhor Figurino – Nai Gomes, por Adarrum

Melhor Fotografia – Leonardo Gonçalves, por Terra Vermelha

Melhor Ator – Geyson Luiz, por Boyzin

Melhor Atriz – Ana Marinho, por O que os machos querem

Melhor Direção – Tiago A. Neves, por Incúria

Troféu Rodrigo Rocha/Cagepa de Melhor Curta Paraibano – O que os machos querem, de Anna Diniz

Menção honrosa – “Flor no Quintal”, de Mercicleide Ramos

Melhor Curta Sob o Céu Nordestino segundo o júri popular – Noite no Sítio, de Lucas Machado

Mostra Sob o Céu Nordestino de longas-metragens

Melhor Roteiro – Caroline Oliveira, por Miami-Cuba

Melhor Desenho de Som – Érico Paiva, por A Praia do Fim do Mundo

Melhor Edição – Petrus Cariry e Firmino Holanda, por A Praia do Fim do Mundo

Melhor Trilha Sonora – João Victor Barroso, por A Praia do Fim do Mundo

Melhor Direção de Arte – Sérgio Silveira, por A Praia do Fim do Mundo

Melhor Figurino – Lana Patrícia Benigno, por A Praia do Fim do Mundo

Melhor Fotografia – Petrus Cariry, por A Praia do Fim do Mundo

Melhor Ator ou personagem masculino – O júri optou por não conceder prêmio de melhor ator

Melhor Ator coadjuvante – Ruston Liberato, por Fendas

Melhor Atriz ou personagem feminino – Marcélia Cartaxo, por “A Praia do Fim do Mundo”

Melhor Atriz ou coadjuvante – Fátima Muniz, por “A Praia do fim do mundo”

Melhor Direção – Petrus Cariry, por “A Praia do Fim do Mundo’

Troféu Aruanda/Cagepa Melhor Longa Sob o Céu Nordestino – “A Praia do Fim do Mundo, de Petrus Cariry

Menção honrosa – “Transversais”, de Émerson Maranhão

Melhor longa Sob o Céu Nordestino segundo o júri popular – Miami-Cuba, de Caroline Oliveira

Prêmio de crítica (Abraccine)

Melhor Curta-metragem da Mostra Nacional segundo o júri Abraccine: “O Pato”, de Antônio Galdino

Melhor Longa-metragem da Mostra Nacional segundo o júri Abraccine: “Capitu e o Capítulo”, de Júlio Bressane.

Troféus da Mostra Nacional Fest Aruanda

Curtas-metragens:

Melhor Roteiro – Carlos Segundo, por “Sideral”

Melhor Desenho de Som – Miguel Sampaio, por “Sideral”

Melhor Montagem – Ely Marques por Animais na pista e o Pato

Melhor Trilha Sonora – por Eli-Eri Moura, por “Animais na Pista”

Melhor Direção de Arte – Thiago Trapo, por “Animais na Pista”

Melhor Figurino/Cenografia – Tamyres Dysa, por “O Pato”

Melhor Fotografia – Rodolpho de Barros, por “Animais na Pista”

Melhor Ator – Enio Cavalcanti, por “Sideral”

Melhor Atriz – Norma Góes, por “O Pato”

Melhor Direção – Antônio Galdino, por “O Pato”

Melhor Curta-Metragem: “Sideral”, de Carlos Segundo

Menção Honrosa – “Foi um tempo de poesia”, de Petrus Cariry

Melhor curta-metragem nacional segundo o júri popular – “Foi um tempo de poesia”, de Petrus Cariry

Longas-metragens

Melhor Roteiro – Thais Fujinaga, por “A Felicidade das Coisas”

Melhor Desenho de Som – Confraria de sons e charutos por “Bob Cuspe – Nós não gostamos de gente”

Melhor Montagem – Lia Kulakauskas, por “Madalena”

Melhor Trilha Sonora – Junior Marcheti, por “Madalena”

Melhor Direção de Arte – Daniel Bruson, por “Bob Cuspe – Nós não gostamos de gente”

Melhor Figurino – Maria Aparecida Gavaldão, por “Capitu e o Capítulo”

Melhor Fotografia – Guilherme Tostes, Tiago Rios , por “Madalena”

Melhor Ator – Maicon Rodrigues, por “Salamandra”

Melhor Ator coadjuvante – Enrique Diaz, por “Capitu e o Capítulo”

Melhor Atriz – Patricia Saravy, por “A felicidade das Coisas”

Melhor Atriz coadjuvante – Magali Biff, por “A Felicidade das Coisas”

Melhor Direção – Júlio Bressane, por Capitu e o Capítulo

Melhor Longa-Metragem – “Capitu e o Capítulo”, de Júlio Bressane

Menção Honrosa: Argumento do filme “Madalena, de Madiano Marcheti, escrito por Madiano Marcheti, Thiago Gallego, Thiago Ortman, Tiago Coelho.

Menção Honrosa – pela qualidade de atuação do elenco do filme “Madalena”: Natália Mazarim, Rafael de Bona, Pamella Yule, Chloe Milan, Mariane Cáceres, Nádja Mitidiero, Joana Castro, Edilton Ramos, Maria Leite, Antonio Salvador, Lucas Miralles.

Melhor longa-metragem nacional segundo o júri popular: “Salamandra”, de Alex Carvalho

Com informações da assessoria

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