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Jornalistas na Paraíba enfrentam surto de covid-19 nas redações; sindicato pretende acionar o MPT-PB
Grace Vasconcelos - sob supervisão de Felipe Gesteira
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Sindicato dos Jornalistas pretende acionar o Ministério Público do Trabalho (foto) caso as empresas de comunicação não atendam as demandas da categoria (Foto: Reprodução/Google Street View)

Com a alta da taxa de transmissibilidade da covid-19 e a nova variante do vírus Influenza, a H3N2, o número de pessoas acometidas por síndromes gripais tem crescido na Paraíba. Para quem noticia o fato, não é diferente. Jornalistas também estão expostos aos vírus. No último mês, redações paraibanas apresentaram surtos de síndromes gripais, com casos que foram ao público até mesmo ao vivo. Os jornalistas pedem que as empresas de comunicação realizem testagem em massa para garantir a segurança no trabalho. O sindicato da categoria pretende acionar o Ministério Público do Trabalho caso as empresas não atendam as demandas exigidas.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba (Sindjor-PB) afirmou em nota que está acompanhando a situação nas redações e solicitou que as empresas de comunicação voltassem a atuar em modelo home office, com o objetivo de evitar a exposição aos vírus. Caso a medida não seja atendida, o sindicato promete acionar o Ministério Público do Trabalho. Outra reivindicação da entidade é que os profissionais sejam testados em massa pelas empresas.

Confira a nota do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba

FEDERAÇÃO NACIONAL DOS JORNALISTAS

SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO ESTADO DA PARAÍBA

NOTA

Em virtude do alarmante aumento de casos de síndromes gripais (Covid-19 e H3N2) em toda a Paraíba, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba solicita às empresas de comunicação que voltem a adotar o home office como modelo de trabalho a fim de evitar a exposição dos profissionais aos vírus que têm circulado em todo o Estado, aumentando o número de pacientes infectados, internações e, infelizmente, de mortes.

O teletrabalho já foi utilizado com sucesso em outro momento de pico da pandemia e, devido à grande quantidade de paraibanos infectados e pelo alto índice de transmissibilidade da variante ômicron, temos certeza de que o momento exige cautela e proteção.

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