Cultura -
Evento on-line e gratuito vai debater a literatura feminina produzida no Brasil e no mundo
Grace Vasconcelos - sob supervisão de Felipe Gesteira
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Congresso terá simpósios, palestras, mesas-redondas e minicursos, tudo em formato remoto (Foto: Angélica Gouveia/UFPB)

O 1º Congresso Nacional de Poéticas do Feminino na Literatura vai debater diversos aspectos da literatura produzida por mulheres no Brasil e no mundo, contando com a presença de pesquisadores e estudiosos de variadas perspectivas teóricas. O congresso deve contar com simpósios, palestras, mesas-redondas e minicursos, e ocorrerá de forma gratuita e remota entre os dias 16 e 20 de maio.

O evento é promovido pelo grupo de pesquisa Literatura, Gênero e Psicanálise (Ligepsi), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em parceria com o Programa de Pós-graduação em Letras (PPGL/UFPB) e com o Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas (DLCV/UFPB), do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA).

Para participar como ouvinte é necessário se inscrever nas atividades, que possuem vagas limitadas, através da plataforma SigEventos. Quem quiser apresentar trabalho acadêmico deve preencher um formulário eletrônico com as informações solicitadas e resumo até o dia 30 de abril. Consulte as regras do evento para poder submeter artigos no site.

Programação completa de simpósios, palestras, mesas-redondas e minicursos:

Simpósio Temático 01: Escritoras afro-brasileiras e suas personagens transgressoras.

Coordenador(a): Profa. Ma. Wanessa Moreira (UFPB)

Inscrição: https://forms.gle/qFS5q1T4AqVX2h8z9

Simpósio Temático 02: O erotismo em textos de autoria feminina.

Coordenador(a): Prof. Me. Frederico de Lima Silva (UFPB)

Inscrição: https://forms.gle/qFS5q1T4AqVX2h8z9

Simpósio Temático 03: As representações da mulher na Literatura Popular.

Coordenador(a):

Inscrição: https://forms.gle/qFS5q1T4AqVX2h8z9

Simpósio Temático 04: Virgínia Woolf e o culto à resistência.

Coordenador(a): Profa. Dra. Vanalucia Soares da Silveira

Inscrição: https://forms.gle/qFS5q1T4AqVX2h8z9

Simpósio Temático 05: Clarice e o feminino às avessas.

Coordenador(a): Prof. Rian Lucas da Silva (IFPB)

Inscrição: https://forms.gle/qFS5q1T4AqVX2h8z9

Simpósio Temático 06: Literatura infantil e juvenil: autoras e perspectivas estético-políticas.

Coordenador(a): Prof. Aldo Eronides (UFPB)

Inscrição: https://forms.gle/qFS5q1T4AqVX2h8z9

Simpósio Temático 07: A mulher e seus destinos na poética de Cecilia Meireles.

Coordenador(a): Prof. Me. Matheus Pereira de Freitas (UFPB)

Inscrição: https://forms.gle/qFS5q1T4AqVX2h8z9

Simpósio Temático 08: Florbela e a errância do desejo.

Coordenador(a): Profa Dra. Rosilene Félix

Inscrição: https://forms.gle/qFS5q1T4AqVX2h8z9

Simpósio Temático 09: A poesia gritante de Sylvia Plath.

Coordenador(a): Profa Ms. Maria Genecleide Dias

Inscrição: https://forms.gle/qFS5q1T4AqVX2h8z9

Simpósio Temático 10: O Ensino de Literatura e a Crítica feminista.

Coordenador(a): Prof. Guilherme Ewerton Alves de Assis (UFPB)

Inscrição: https://forms.gle/qFS5q1T4AqVX2h8z9

Simpósio Temático 11: Literatura em Língua Portuguesa escrita por mulheres Coordenadores: Profa. Dra. Maria Eliane de Souza da Silva (UFRN) e Prof. Doutorando Cássio Eduardo Rodrigues Serafim (Universidade de Coimbra)

Ementa: Este simpósio intenciona promover o debate em torno da produção literária de autoria feminina em língua portuguesa (Portugal / Brasil/ África) e, para isto, pretende reunir trabalhos de crítica literária em torno da produção literária em língua portuguesa escrita por mulheres. Em relação ao escopo teórico-analítico das propostas de comunicação oral a serem submetidas a este simpósio, registra-se a disponibilidade dos organizadores para receber propostas vinculadas a diferentes correntes epistemológicas, exigindo-se somente que as apresentações tratem de textos literários escritos por mulheres originalmente em língua portuguesa.

Inscrição: https://forms.gle/qFS5q1T4AqVX2h8z9 Horário: 18/05 e 19/05 às 9h

Mesa-redonda 1 – RASTROS PALIMPSÉSTICOS, TONALIDADES CONTEMPORÂNEAS: ENIGMAS E METÁFORAS DA FEMINILIDADE NOS ALFARRÁBIOS LITERÁRIOS DO SÉCULO XX

Proponentes: Profa. Mestranda Letícia Simões Velloso Schuler (UFPB); Prof. Mestrando Matheus Pereira de Freitas (UFPB); e Prof. Guilherme Ewerton Alves de Assis (UFPB)

Data: 16 de maio de 2022

Horário: 14:00h às 15:30h

Inscrição: https://sigeventos.ufpb.br/eventos/login.xhtml

Pretende-se, nesta mesa, percorrer algumas concepções que contornam e compõem o enigma da feminilidade. Para tanto, fez-se em um recorte que apresenta o feminino nos alfarrábios literários do século XX, entendidos ora como qualificador do ser mulher ora radicalizado em um novo conceito, fundamentado a partir de um deslocamento de sentido que se operou na palavra em questão ao longo do seu curso, tanto na psicanálise, quanto no imaginário. Nesse corolário, hodiernamente, sua carga semântica é outra: a figura da mulher multiplica-se, assume outras tonalidades e, soturnamente, toma vários andrajos. Transitando pela lógica fálica à Outra, o(s) feminino(s), aos moldes das babushka, as bonecas russas, pode(m) ser um e muitos. Em nossa sinfonia contemporânea, atonal, as mulheres seguem prenhas da pulsação que destoam da norma. Pluralizaram-se de tal modo na cultura, que o enigma feminino, antes pensado e localizado, espalhou-se e disseminou-se pelos múltiplos corpos da cidade. Ao impacto da linguagem, erotizados pelo banho com que os lambe a língua do Outro, os corpos reagem feminizando-se (talvez, cada vez com mais intensidade), em deságue, escorrendo por entre os filetes da linguagem, fazendo-se ilegível aos textos sociais, traçando caminhos de gozo que não respondem ao status quo, à melodia quo, à harmonia social.

SER MULHER ALÉM DA MÃE: OS IDEAIS DE MATERNIDADE EM “A FILHA PERDIDA”, DE ELENA FERRANTE

(Profa. Mestranda Letícia Simões Velloso Schuler)

A maternidade, quando colocada como questão inerente ao processo de ser mulher, convida-nos à reflexão, à problematização e ao debate. Essa temática é, muitas vezes, assimilada enquanto uma construção social, na qual a mulher, além de receber essa missão de exercer o papel de mãe, ainda o deve fazer de modo tal que os olhares que a circundam julguem como suficiente ou adequado. Como consequência, é possível observar, muitas vezes, a perda da identidade feminina dessa mulher. Elena Ferrante, escritora contemporânea italiana, nos incita a percorrer esses caminhos com seu romance A filha perdida, publicado em 2006. Nessa narrativa, o leitor se depara com os ideais de maternidade e de feminilidade, que, apesar de inatingíveis, são buscados por quase todas as mulheres, a partir da história de Lina. A protagonista, professora universitária e mãe de duas meninas, percebe-se livre dos pesos sociais que a maternidade que garantiu por muito tempo quando as filhas se mudam para outro país para viverem com o pai. Lina decide passar as férias em uma cidade de Napoli, um local que lhe remete à sua infância e a de suas filhas. Durante essa viagem, ela observa a vida de Nina e sua filha Elena, que se tornam para Lina, ao mesmo tempo, um incômodo, um questionamento e um passatempo. A fim de elaborar as discussões que envolvem a maternidade, o feminino e suas problemáticas entrelaçadas com o texto literário, nos guiaremos a partir das teorizações propostas pela psicanálise lacaniana, pelas contribuições de Perrot (2007), dentre outros, de modo a contemplar a maneira pela qual a representação da mulher e da maternidade são delineadas na vida da personagem.

DAS MIRAGENS DA TRADIÇÃO AOS MURMÚRIOS DA ONIPOTÊNCIA: A SINFONIA ANÍMICA DOS OBJETOS NA SAGA DE GÖSTA BERLING, DE SELMA LANGERLÖF

(Prof. Mestrando Matheus Pereira de Freitas)

Nas brumas caleidoscópicas que se metamorfoseiam na literatura maravilhosa, sendas e miragens ancestrais que reverberam o animismo em suas múltiplas faces, desde os insignes contos feéricos aos sussurros caliginosos das maldições, encontramo-nos frente a metáforas que traduzem as sutilezas e aberrações das primeiras fantasias dos infantes. Na realidade, em sua jornada rumo ao desenvolvimento psíquico, o bebê galga os arroubos de suas relações externas, a partir da arquitetura singular de seu mundo interno, tecido pela trama inexpugnável do inconsciente – núcleo sinestésico da subjetividade humana. Invariavelmente, nas narrativas filiadas a esse gênero, as quais anuviam as tradições e angústias seculares de um povo, testemunhamos estéticas singulares frutos dos ardis miasmáticos do fantasiar e da própria demanda artística que a alimenta. Na esteira dessas considerações, o Realismo mágico, ou realismo maravilhoso, movimento literário que consagra o casamento alquímico da realidade com a fantasia, irrompe-se como um dos herdeiros mais significativas do gênero maravilhoso e que, com as criações argutas de Alejo Carpentier (1949), Juan Rulfo (1955) e Gabriel García Márquez (1967), corou, indelevelmente, o cenário literário do século XX. Entretanto, criadora da premiada Saga de Gösta Berling (1898), antecipando em décadas as vozes mais significativas e reconhecidas dessa arte particular, urge a melíflua prosa poética de Selma Langerlöf (1858-1940) insigne escritora sueca que se destacou como a primeira mulher a conquistar o Nobel em 1909. Em seus escritos, recuperando as tradições mediévicas e folclóricas da Europa, a autora utiliza-se dos ardilosas mecanismos estéticos que arquitetaram as literaturas latino-americanas novecentistas, precedendo as belíssimas metástases da magia que despontam à primitiva interação do mundo interno e externo da criança. Portanto, investidos nos terrenos oásicos do Realismo Mágico, orientando-nos pelos ensinamentos da ciência psicanalítica, sobretudo pelas teorias de Melanie Klein (1957), analisar-nos-emos as relações arcaicas entre o animismo e as relações objetais presentes na obra A Saga de Gosta Berling, uma das inventividades literárias mais expressivas de Selma Langerlöf.

PERVERSÕES URBANAS, VIELAS PERICLITANTES: VOZES FEMININAS NA LITERATURA BRUTALISTA

(Prof. Guilherme Ewerton Alves de Assis)

Insofismavelmente, a sociedade de consumo é, a um só tempo, sofisticada e bárbara. Imagem do caos e da agonia de valores que a tecnocracia produz num país de Terceiro Mundo é a pedra angular da experiência humana e estética. Vivências da burguesia carioca, da Zona Sul, onde, perdida de vez a inocência, os “imaculados do Leblon” continuam atulhando praias, apartamentos e boates e misturando, no mesmo coquetel, instinto e asfalto, objetos plásticos e expressões de uma libido sem saída para um convívio de afeto e projeto. A dicção que se faz no interior desse mundo é rápida, às vezes compulsiva; impura, se não obscena; direta, tocando o gestual; dissonante, quase ruído. Tais predicativos foram o âmago do florescimento da chamada “literatura brutalista”, também conhecida como “ultrarrealista”, que, encabeçada por Rubem Fonseca, insurgiu em meados dos anos 70. Repleta por prostitutas, marginais, pedófilos, assassinos, assaltantes e outros páreas da sociedade, investigar-se-ão narrativas (cruéis) de grandes escritoras da literatura brutalista, que, canônicas ou esquecidas, foram de substancial importância para esse gênero, como Lygia Fagundes Telles, Patrícia Melo, Cecília Prada, Nélida Piñon, Cíntia Moscovich, Márcia Denser, Cecília Prada, Marília Arnaud, Tércia Montenegro entre outras, que ecoaram, sobretudo, em meados dos anos 90. Para tanto, recorre-se a escritos psicanalíticos discutam acerca da feminilidade, tais como Sobre a sexualidade feminina (1931) e A feminilidade (1933), de Sigmund Freud, assim como obras capazes de perscrutar o brutalismo e a perversão, como: A perversão e a Psicanálise (2016), de Luis Izcovich, Perversão(2008), de Flávio Ferraz.

Mesa-redonda 02 – DIÁRIO DAS CORTESÃS: AS PELES VISCERAIS DA PROSTITUIÇÃO NA LITERATURA

MULHERES ASSOMBRADAS PELA ESCURIDÃO: NICTOFOBIA E ABANDONO EM “LAPA”, DE LUÍS MARTINS

Prof. Me. Paulo Aldemir Delfino Lopes (UFPB);

A PROSTITUIÇÃO EM O ALEGRE CANTO DA PERDIZ, DE PAULINA CHIZIANE Profa. Ma. Joranaide (UFAL)

Data: 18 de maio de 2022 Horário: 14:00h às 15:30h Inscrição: https://sigeventos.ufpb.br/eventos/login.xhtml

Mesa-redonda 03 – REVERBERAÇÕES DA MULHER (INTER)MEDIADAS PELA LITERATURA: EM BUSCA DE DIÁLOGOS MULTIFORMES A PARTIR DO “SER-FEMININO”

Proponentes: Prof. Rian Lucas (IFPB); Prof. Me. Benício Mackson (UFRN) e Profa. Ma. Naide Dias (UFRN)

Data: 19 de maio de 2022 Horário: 14:00h às 15:30h Inscrição: https://sigeventos.ufpb.br/eventos/login.xhtml

Resumo: Esta mesa, conforme o próprio título já alude, busca realizar momentos de diálogo a partir da temática do “ser-feminino” na Literatura. Para isso, no primeiro momento, discutir-se-á, grosso modo, acerca de uma ‘poética do feminino’ na obra “Horto”, de Auta de Souza, mais especificamente no poema intitulado “A noiva do verso”; em segundo plano, discorrer-se-á possibilidades de compreender um feminismo em constante diálogo com o dialogismo de cunho Bakhtiniano, a partir de obras de autoras como Martha Batalha e Chimamanda N. Adichie; por fim, em terceiro prisma, apresentar-se-á a maneira com a qual a escritora contemporânea Hilda Hilst ataca, por meio de suas crônicas, o leitor mediante uma linguagem literária provocativa e altamente ferina. Os diálogos aqui apresentados, portanto, buscam realçar a escrita de autoria feminina, de modo a estabelecer (re)conhecimento não só das próprias autoras – estas ainda não tão reconhecidas, talvez – mas, sobretudo, de suas obras literárias.

Mesa-redonda 04 – “NO VELUDO VERMELHO DE TEU VENTRE”: VOCIFERAÇÕES DE LILITH NA POÉTICA DE JOYCE MANSOUR

Proponentes: Profa. Mestranda Wanessa Moreira (UFPB); Profa. Ma. Aline Cardoso (UFPB); e Escritora Anna Apolinário (UFPB)

Data: 20 de maio de 2022 Horário: 14:00h às 15:30h Inscrição: https://sigeventos.ufpb.br/eventos/login.xhtml

Resumo: Com uma poética essencialmente subversiva, Mansour explora a fusão causticante de amor e morte e celebra a rebelião feminina, expressão genuína de voracidade e transgressão. Seus versos exibem as entranhas de corpos atravessados por uma erótica desconcertante e desafiadora. A lírica mansouriana emerge impregnada da poderosa e transformadora volúpia de corpos femininos, a poeta instaura novas formas de poder através da linguagem, ambiciona o desmoronamento da ordem falocêntrica dos discursos, o estilhaçamento de tabus e o domínio libertário da sexualidade feminina. Em seu reino bacante, ela ruge insolente, Lilith insubmissa, fêmea devoradora, “[…] Joyce Mansour não parou nunca de exaltar a revolta feminina integral.” (ALEXANDRIAN, 1993, p.318). Sua poesia revela a insurgência gozosa de vozes e corpos que não estão a serviço do patriarcado e dos preceitos e convenções sociais, corpos que esgarçam as potencialidades das experiências afetivas, explorando zonas soturnas da sexualidade. Na arena semântica de Mansour encontramos o signo indelével da destruição em dilaceramento bacante com o impulso erótico, lírica devastadora que transborda na assolação de si e do outro em gozo mortífero. Por meio de um estudo teórico qualitativo, ancorado em diversos autores, pretendemos acessar as chaves do enredo poético de Mansour e o cerne chiaroscuro do erotismo que pulsa em seus versos, assim adentraremos na espiral voraz de sua poesia, explorando as manifestações arquetípicas do feminino expressas em sua palavra poética permeada pela confabulação entre deleite e destruição. Poética revelada na erupção do Eros e da voracidade Lilithiana, ambas em suas faces esfíngicas: apoteose e apocalipse da carne, império conspurcado pelo delírio e desvario.

PALESTRA – A INSURGÊNCIA FEMININA: INDIVIDUALIDADE E TRANSGRESSÃO EM ANTÍGONA

Palestrante: Prof. Me. Aldineto Miranda Santos** **É doutorando em Educação e contemporaneidade (UNEB); Mestre em Letras: linguagens e representações e Licenciado em Filosofia (ambos pela UESC).

Data: 16 de maio de 2022. Horário: 19h às 21h30min. Inscrição: https://sigeventos.ufpb.br/eventos/login.xhtml

PALESTRA – Poéticas, História e a ressignificação das narrativas sobre o fenômeno de caça às bruxas.

Palestrante: Prof. Dr. Marcus Vinicius Reis**

**É Professor Adjunto na Faculdade de História da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará/UNIFESSPA, além de integrar o Programa de Pós-Graduação em História da UNIFESSPA. Doutor em História pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Minas Gerais. Atua como pesquisador nas seguintes áreas temáticas: Tribunal do Santo Ofício português na Época Moderna; Práticas mágico-religiosas no mundo português da Época Moderna; Gênero e religiosidade; História e Patrimônio.

Palestrante: Profa. Dra. Amanda Jacobsen de Oliveira**

**Possui Licenciatura em Letras Português-Inglês pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Pato Branco (2014). É mestra e doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, como bolsista Capes. Participa, também na UFSM, do Grupo de Pesquisa Trânsitos teóricos e deslocamentos epistêmicos: feminismo(s), estudos de gênero e teoria queer, liderado por Anselmo Peres Alós. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura, atuando principalmente nos seguintes temas: literaturas de língua inglesa, literatura contemporânea, literatura, cultura e interdisciplinaridade.

Data: 16 de maio de 2022. Horário: 9h às 11h30min. Inscrição: https://sigeventos.ufpb.br/eventos/login.xhtml

PALESTRA – O FEMININO NA ARTE NAÏF: EROTISMO E TRANSGRESSÃO NA OBRA DE VAL MARGARIDA

Palestrante: Profa. Dra. Valdecy Margarida da Silva**

** Possui Doutorado em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ- e Mestrado em Letras pela UFPB. Licenciada em Pedagogia UFCG, em Letras UFPB e Bacharela em Direito pela UEPB. É Professora Adjunta da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB. Ministra as disciplinas Educação de Jovens e Adultos, Didática, Planejamento e Avaliação Educacional e Prática Pedagógica. Atualmente faz parte dos Grupos de Pesquisa Ensino, História e Formação Docente (UEPB) e Linguagem, Cognição Humana e Processos Educacionais do Programa de Pós-Graduação em Educação da UERJ, onde desenvolve pesquisas em Formação de Professores e Alfabetização e Letramento em Educação de Jovens e Adultos. Interessa-se por questões relativas à Formação de Professores e Alfabetização e Práticas de Letramento na Educação de Jovens e Adultos. Interessa-se, ainda, pelo Ensino de Língua Materna, especialmente a leitura e a produção escrita.

Data: 17 de maio de 2022. Horário: 9h às 11h 30min. Inscrição: https://sigeventos.ufpb.br/eventos/login.xhtml

PALESTRA – PARA RIR COM MEDUSA: TERRITÓRIOS DO CORPO NA ESCRITURA FEMININA DE HÈLÉNE CIXOUS

Palestrante: Profa. Dra. Leyla Brito**

** Possui mestrado e doutorado em Letras, na área de literatura e cultura, pela UFPB. É professora adjunta do departamento de Ciências das Religiões (UFPB), coordena o grupo de estudo Eros: literatura, erotismo e sagrado, no qual desenvolve pesquisas voltadas às relações entre feminino e sagrado na literatura de autoria feminina, na literatura negrobrasileira, e nas narrativas míticas greco-romanas e yorubás, com base na categoria do “gozo feminino” da psicanálise lacaniana e nos estudos de gênero. Dedica-se ainda a atividades de extensão com o projeto Entre Espiritualidade, Religião e Arte: um respiro em tempo de pandemia, no qual leva ao público vivências artísticas através de oficinas de poesia, fotografia, escrita emocional etc.

Data: 17 de maio de 2022.

Horário: 19h às 21h 30min. Inscrição: https://sigeventos.ufpb.br/eventos/login.xhtml

PALESTRA – ASPECTOS DO FEMININO EM CRÔNICAS DE CLARICE LISPECTOR

Palestrante: Profa. Dra. Tânia Sandroni**

** É doutora em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo (USP) e mestra em Ciências da Comunicação pela mesma instituição. É graduada em Jornalismo e licenciada em Letras. Atua como professora titular da Universidade Paulista e editora de comunicação do Colégio Santa Cruz.

Data: 18 de maio de 2022 Horário: 19h às 21h 30min Inscrição: https://sigeventos.ufpb.br/eventos/login.xhtml

PALESTRA – VOZES NEGRAS FEMININAS EM POÉTICAS DO CORPO

Palestrante: Profa. Dra. Ana Rita Santiago ** Professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia e do Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultural da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Pós-doutorado na Université René Paris Descartes, Sorbonne, Paris-França. Doutorado em Letras e Linguística pela Universidade Federal da Bahia. Mestre em Educação e Contemporaneidade pela UNEB. Licenciatura em Letras Vernáculas, pela Universidade Católica do Salvador. Membro do grupo de pesquisa Iraci Gama (UNEB), com o qual desenvolve a pesquisa “A Literatura Afro-feminina em Trânsito: África e Bahia – Brasil”. Coordenadora do Selo Editorial Katuka Edições.

Data: 19 de maio de 2022 Horário: 09h às 21h 30min Inscrição: https://sigeventos.ufpb.br/eventos/login.xhtml

PALESTRA – O QUE DIZEM AS VOZES FEMININAS NA POÉTICA CONTEMPORÂNEA?

Palestrante: Psicanalista e Performer Numa Ciro ** Psicanalista do Corpo Freudiano Escola de Psicanálise – Seção Rio de Janeiro. Artista performática. Pesquisadora associada do Programa Avanço de Cultura Contemporânea – PACC – UFRJ. Coordenadora da Universidade das Quebradas – Curso de Extensão ligado ao PACC – UFRJ.

Data: 19 de maio de 2022 Horário: 19h às 21h 30min Inscrição: https://sigeventos.ufpb.br/eventos/login.xhtml

PALESTRA – POETNOGRAFIA DOS VERSOS: TRANSMODERNIDADE NA POESIA FEMININA LATINO-AMERICANA

Palestrante: Profa. Dra. Amanda Ramalho de Freitas Brito ** Professora adjunta de Literaturas de Língua Portuguesa (DLCV/CCHLA/UFPB). Coordena o Grupo de Pesquisa GELIC/UFPB. Atualmente investiga o estudo da subjetividade ética na poesia e no cinema latino-americano, procurando compreender a relação entre a Ética da libertação (de Enrique Dussel) e as teorias críticas do sujeito na literatura e em outras áreas do conhecimento.

Data: 20 de maio de 2022 Horário: 09h às 11h 30min Inscrição: https://sigeventos.ufpb.br/eventos/login.xhtml

PALESTRA – PIELES QUE CAMBIAN: VIVÊNCIAS AFETIVO-SEXUAIS DE MULHERES TRAVESTIS E TRANSEXUAIS E O GROTESCO E A MONSTRUOSIDADE NOS CORPOS DISSIDENTES EM LAS MALAS E PIELES

Palestrantes: Profa. Dra. Frida Pascio Monteiro

**Doutoranda em Letras Teoria e Estudos Literários pelo Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas da Unesp de São José do Rio Preto (IBILCE), sob orientação da Profª Livre-Docente Claudia Maria Ceneviva Nigro, com pesquisa intitulada: “Pieles Que Cambian: O Grotesco e a Monstruosidade na Dissidência dos Corpos no Romance Las Malas, de Camila Sosa Villada, e no Filme Pieles, de Eduardo Casanova”. Possui Mestrado em Educação Sexual pela Faculdade de Ciências e Letras da Unesp de Araraquara (FCL/Ar) (2020), sob orientação da Profª Drª Patrícia Porchat Pereira da Silva Knudsen, tendo como temas pesquisados travestilidades, transexualidades, conjugalidades e afetividades, com dissertação de Mestrado sobre: “Vivências afetivo-sexuais de mulheres travestis e transexuais”. Autora do livro: “Vivências afetivo-sexuais de mulheres travestis e transexuais” pela Pedro e João Editores (2020). Possui graduação em Letras – Português e Inglês – Licenciatura Plena, pela Fundação Educacional de Fe.

Data: 20 de maio de 2022 Horário: 19h às 21h 30min Inscrição: https://sigeventos.ufpb.br/eventos/login.xhtml

PALESTRA 11 – A INSCRIÇÃO DA IDENTIDADE FEMININA NA ESCRITA CLARICIANA

Palestrante: Profa. Dra. Maria Eliane de Souza da Silva

**Doutora em Literatura Comparada UFRN-PPGEL /Pós-doutora PNPD-CAPES/ UERN- PPGL

Data: 20 de maio de 2022 Horário: 19h às 21h 30min Inscrição: https://sigeventos.ufpb.br/eventos/login.xhtml

Minicurso – O VERBO RUBRO DAS BRUXAS: MULHERES CONFABULAM POESIA Proponente: Professora e poeta Anna Apolinário

Resumo: Sibilas insubmissas grafam sílabas no corpo convulso do mundo, soberanas senhoras de si, assim irrompem as mulheres, feiticeiras da palavra, selváticas poetas, a ritualizar o verso, o sangue e a selva. No coração das eras matriarcais, tempo histórico áureo, a bruxa carrega em seu grimório os feitiços, saberes e segredos que emanam poder e transformação. “Abracadabra!”, a bruxa fala o encantamento, e assim também a poeta esculpe e declama seu verso, criando novos mundos, em uma crescente busca pela individuação, empoderamento e resgate da ancestralidade da mulher selvagem e de sua faceta Lilithiana, poetas em tessitura e enaltecimento dos saberes mágicos, místicos e ocultos nesta sociedade violentamente patriarcal, misógina e feminicida. O sentido de alteridade é pulsante: as vozes se encontram e levantam muitas outras, mulheres miríades em mantra: navalhas afiadas lacerando todos os vultos violadores e opressores, magna manifestação dos arquétipos e simbolismos femininos. As bruxas retornam e são senhoras do fogo, sujeitos pensantes revelando suas potências insurgentes, corpos abrasadores com discursos transgressores. A poesia feita por mulheres suscita revoluções, alimenta a transformação de subjetividades e a genuína resistência pela palavra poética. Este minicurso busca investigar as manifestações do arquétipo da bruxa e suas potências, matizes e complexidades em poemas de autoras como Anne Sexton, Joyce Mansour, Micheliny Verunsky, Andreia Carvalho Gavita, Aline Cardoso e Anna Apolinário.

Data: 16, 17 e 18 de maio de 2022. Horário: 16h às 18h30min. Inscrição: https://sigeventos.ufpb.br/eventos/login.xhtml

Minicurso – DAS OBSCENIDADES (DES)VELADAS ÀS (IN)CONSTÂNCIAS DO EU-HILSTIANO: UMA INTRODUÇÃO À VIDA E À OBRA DE HILDA HILST

Proponente: Prof°: Rian Lucas da Silva (IFPB)

Data: 16, 17 e 18 de maio de 2022. Horário: 16h às 18h30min. Inscrição: https://sigeventos.ufpb.br/eventos/login.xhtml

Minicurso – POÉTICAS DA TRAVESTILIDADE: NARRATIVAS BRASILEIRAS E HISPANOAMERICANAS

Proponente: Profa. Jade Mariam Vaccari (IFPB) **Professora de Filosofia. Graduanda em Letras, mestranda do PPGL- Linha de Estudos Decoloniais e Feministas.

Data: 16, 17 e 18 de maio de 2022. Horário: 16h às 18h30min. Inscrição: https://sigeventos.ufpb.br/eventos/login.xhtml

Com informações da UFPB

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