A aposentada Eridan Lúcio, de 78 anos, moradora da zona rural de Patos, ficou 29 horas sem energia elétrica e registrou um desabafo contra a Energisa, após não conseguir dormir, ficar com sede e com calor. Sua filha, a jornalista Angélica Lúcio, publicou nas redes sociais o protesto, afirmando que o problema é recorrente e que há um grande “descaso” da Energisa com os moradores da zona rural.
A luz faltou às 4 horas da manhã do domingo, no sítio localizado na zona rural de Patos, onde a aposentada mora, e só retornou às 9 horas da manhã de segunda-feira, relata a filha. Angélica também publicou, nas redes sociais, que o episódio levou sua mãe a se manifestar por meio de um acróstico. Eridan escreveu “Energisa” na vertical e utilizou cada letra para definir como estava se sentindo diante da queda de luz. Segundo a publicação, a casa da aposentada também ficou sem água porque sua caixa d’água havia secado e só é possível ligar a bomba com energia.
“Está mais do que na hora da Energisa se preocupar mais com a população da zona rural, especialmente no Sertão da Paraíba. Até porque quero ver minha mãe gastando tempo, talento e energia com atividades que lhe deem prazer: bordar, costurar ou apenas dormir em paz”, criticou sua filha na publicação das redes sociais.
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Segundo Angélica Lúcio, ela registrou reclamação no Ministério Público da Paraíba e na Ouvidoria da Energisa. A jornalista também tentou registrar reclamação na Aneel, mas o site está fora do ar.
A Energisa afirma que a queda de energia foi causada por fortes chuvas e descargas elétricas na região, mas que o episódio não refletia o padrão de atendimento e qualidade do fornecimento em Patos e em todo o estado. A companhia afirmou que entrou em contato com a cliente e enviou uma equipe para revisar a rede elétrica da região.
Após o problema ter sido solucionado, Angélica registrou, também por meio de suas redes sociais, que a equipe da Energisa foi ao local realizar serviços de manutenção da rede elétrica.
“Espero que minha mãe e os demais moradores da zona rural da Paraíba não voltem a passar por situações desse tipo. Afinal, a fatura é paga todos os meses para que o serviço seja prestado: e com qualidade”, disse Angélica em trecho da publicação.
