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Com inflação acima de 12%, Paulo Guedes diz que Brasil vai seguir agenda econômica
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Guedes destaca resultados fiscais positivos, apesar da conjuntura (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A inflação do mês de abril foi a mais alta registrada no Brasil desde 1996, e o acumulado de 12 meses está acima dos 12%; o descontrole dos preços dos combustíveis derrubou mais um presidente da Petrobras e o desemprego no país segue nas alturas. Apesar da crise, o ministro da Economia, Paulo Guedes, consegue ver resultados positivos. Em seu segundo dia no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, ele participou hoje (24) de um painel sobre a retomada econômica dos países ante dos desafios da atual conjuntura internacional. 

Em sua participação, Guedes disse que o Brasil vai continuar com a agenda de transformações, por meio da digitalização dos serviços, modernização dos marcos regulatórios, privatização de ativos estatais e atração de investimentos estrangeiros.

Guedes também participou de diversas reuniões bilaterais com executivos de empresas multinacionais, entre os quais, Van Acker, diretor executivo de Emergentes da Merck, empresa alemã da indústria química, farmacêutica e de ciências biológicas, e Michael Evans, presidente da Alibaba, grupo sediado na China que atua no comércio eletrônico.

Além disso, em almoço com investidores, o ministro brasileiro falou sobre a agenda de reformas econômicas promovida nos últimos anos no Brasil e sobre oportunidades de investimento no país, em especial, nos setores de energias renováveis, educação e saúde.

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De acordo com o Ministério da Economia, Guedes lembrou que os resultados fiscais têm sido positivos, apesar de conjuntura desafiadora, e observou que o fluxo de comércio externo mantém trajetória ascendente.

Ontem (23) Guedes participou de um encontro bilateral com o copresidente da gestora de investimentos General Atlantic, Martín Escobari, e de um jantar do banco BTG. Antes, o ministro teve agenda com a ministra da Economia da Ucrânia, Yulia Svyrydenko.

Na ocasião, Guedes reafirmou a “condenação das hostilidades” e também falou sobre o compromisso do Brasil com a retomada de negociações pacíficas entre o país e a Rússia.

Na edição deste ano do Fórum Mundial, o Brasil é um dos quatro países, ou regiões, que têm painéis de discussão exclusivos. O evento, que reúne mais de 2 mil líderes de países e especialistas, termina na quinta-feira (26).

Com informações da Agência Brasil

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