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SES ativa centro de operações para monitoramento da varíola dos macacos na Paraíba
Termômetro da Política
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Cenário epidemiológico atual da Monkeypox e o Plano Estadual de Contingenciamento foram apresentados (Foto: Divulgação/SES-PB)

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou, nesta quarta-feira (17), uma reunião para a ativação do Centro de Operações de Emergência (COE) para o monitoramento e acompanhamento da varíola dos macacos (Monkeypox) na Paraíba. O objetivo é definir estratégias para assistência e contenção do agravo. Estiveram presentes representantes do Conselho de Secretarias Municipais da Paraíba (Cosems-PB), Conselho Estadual de Saúde (CES), Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), Conselho Regional de Enfermagem (Coren), Hospital Universitário Alcides Carneiro (HU-CG), Lacen – PB, Agevisa e Complexo Hospitalar Clementino Fraga. 

Na ocasião, foi apresentado o cenário epidemiológico atual da Monkeypox e o Plano Estadual de Contingenciamento. De acordo com a secretária de Saúde da Paraíba, Renata Nóbrega, o objetivo do COE é realizar discussões sobre como está sendo conduzido o plano de contingência do agravo, tanto na parte de notificação de caso suspeito, quanto na parte laboratorial e na hospitalar. Ela afirmou que a sala de situação para acompanhamento da Monkeypox existe desde julho. 

“Diante de uma emergência em saúde pública, a situação epidemiológica muda muito. O objetivo desse centro de operações é que ele inicie essas atividades, pois a rotina de trabalho altera semanalmente, como a definição de caso, a parte laboratorial. Por isso se faz necessário um grupo com representantes dos órgãos e instituições presentes, para difundir as informações e junto com a SES realizar qualificações periódicas”, explicou.

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Renata Nóbrega lembrou que está em período sazonal da varicela e esse diagnóstico pode se assemelhar e confundir com outros agravos, daí a importância de procurar uma unidade de saúde para orientações. A secretária explanou que a SES está trabalhando em conjunto com a Sociedade Paraibana de Infectologia para conhecer melhor sobre a doença.

A presidente do Cosems-PB, Soraya Galdino, reforçou que o paciente inicia o atendimento na Atenção Primária e, por este motivo, foi pactuado durante a agenda mais capacitação para os profissionais da ponta. “Fechamos hoje esse fluxo para orientar os 223 municípios em suas unidades básicas de saúde”, afirmou. 

O COE da Monkeypox é formado por um grupo técnico, com pessoas que têm expertise na área, e terá reuniões semanais, às quartas-feiras, de forma virtual, para atualização e análise do cenário epidemiológico. Até o momento, a Paraíba só confirmou um caso do agravo, quatro já foram descartados e 37 seguem em investigação. 

Fonte: Secom-PB

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