Política -
Vereadores travam disputa sobre assédio eleitoral na tribuna da CMJP
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Lados opostos sobre assédio eleitoral: Marcos Henriques (à esquerda) defendeu os trabalhadores; Carlão pelo Bem defendeu o direito do empregador em expor sua opção política aos empregados, o que configura assédio eleitoral (Fotos: Olenildo Nascimento/CMJP)

A tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) foi palco nesta quinta-feira (13) de uma disputa entre parlamentares a respeito do entendimento sobre o que é assédio eleitoral. De um lado, Marcos Henriques (PT) defendeu o direito dos trabalhadores de não sofrerem assédio por parte dos patrões; do outro, Carlão pelo Bem (PL) defendeu o assédio, que para ele, é um direito do empregador de acuar o empregado com sua opção política sob a posição de superioridade hierárquica. Carlão diz que a prática não se configura como assédio. Por outro lado, para todas as entidades que defendem os trabalhadores, assim como para o Ministério Público do Trabalho, é assédio.

“Vou falar de algo muito importante que vem acontecendo em nosso país que é o assedio eleitoral. Vemos nesse vídeo um empregador que tem superioridade assediando seus trabalhadores a votarem candidato de sua preferência. Já são 173 denúncias de assedio eleitoral no Brasil, que estão sendo investigadas pelo Ministério Público do Trabalho. O MPT está no encalço desses patrões assediadores”, asseverou o vereador.  Ele colocou seu gabinete a disposição para receber denúncias de assédio eleitoral através do número: 3218-6300.

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De acordo com Marcos Henriques, certo segmento da Construção Civil estaria assediando os seus trabalhadores. “Todos torcemos para que as empresas deem certo. Precisamos de política industrial para que o Brasil volte a crescer. O dinheiro precisa circular de baixo para cima com o pobre tendo dinheiro para poder consumir e fazer a economia circular” enfatizou o petista.

Carlão informou que vai conclamar os advogados a defenderem os empregadores para que possam “exercer o direito de chamar os empregados para dizer que posicionamento político seria melhor para sua empresa”. 

Com informações da CMJP

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