ads
Política -
Efraim Filho defende que governo federal não compense perda de arrecadação dos estados
Termômetro da Política
Compartilhe:
Proposta de Efraim Filho prejudica a Paraíba, mas ele diz que “não necessariamente” (Foto: Reprodução/TV Senado)

O senador eleito Efraim Filho (União-PB) relativizou a necessidade de compensação a estados que perderam arrecadação com a redução de tributos incidentes sobre os combustíveis. Sancionada em junho, a Lei Complementar 194, de 2022, limitou a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.

A proposta de Efraim Filho prejudica a Paraíba, que teria uma perda direta sem a compensação, mas ele diz que não. Segundo o parlamentar eleito, é preciso ter a exata noção desse impacto” antes de se discutir qualquer proposta de compensação aos governos estaduais.

Veja também
Ministra anuncia criação da Autoridade Nacional de Segurança Climática

“A gente ouve muita reclamação. Mas o dinheiro fica no bolso do cidadão brasileiro, e ele vai gastar esse dinheiro com outros bens. O dinheiro que ele economiza pagando uma gasolina mais barata, vai comprar uma roupa, gastar com alimentos, comprar uma feira do supermercado. E isso também está gerando imposto para o governo”, disse.

Apesar de representar um rombo nos cofres públicos dos estados, o senador defende que esse dinheiro volta de outra forma. “Não necessariamente significa uma perda de arrecadação, mas uma transferência desse pagamento, que ficava concentrado na gasolina e no combustível mais caro, para outros bens essenciais que até para o cidadão são mais importantes. Por isso, ainda não estou convencido plenamente de que se tem que ter meios de compensação para os estados”, argumentou.

Com informações da Agência Senado

Compartilhe: