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Queda no desmatamento da Amazônia é alento, mas situação do Cerrado preocupa
Termômetro da Política
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Desmatamento de 160 hectares em área de Reserva Legal no Mato Grosso por correntão, técnica que usa dois tratores e uma corrente com elos grossos para derrubar a vegetação nativa (Foto: Mayke Toscano/Gcom-MT)

O Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) vê com alento a redução no desmatamento na Amazônia, de 31% entre janeiro e maio deste ano, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O resultado, aliado ao aumento das multas, embargos, apreensão e destruição de equipamentos, demonstra sinais claros de retomada do país das políticas de preservação do meio ambiente que vinham sendo esmagadas nos anos do Governo Bolsonaro.

Apesar da melhora na situação da Amazônia, o Ipam alega preocupação, no entanto, com os números de devastação do Cerrado: crescimento de 35% no cinco primeiros meses, sendo 83% apenas em maio.

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“É necessário olhar de forma mais minuciosa para o bioma que é berço das águas e que vem sendo duramente atacado por ações criminosas e tem sua área desmatada num ritmo acelerado, além de ter aumento na concessão de autorizações para o chamado desmatamento legal, que favorecem a manutenção de um cenário negativo”, diz nota enviada pelo Ipam.

“Num mundo em aquecimento, com chuvas sendo alteradas, não podemos prescindir de nenhuma árvore mais”, complementa a instituição.

Fonte: Ipam

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