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Deputado Wilson Santiago quer inserir bioma Caatinga no rol do patrimônio nacional
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A Caatinga, predominante no Nordeste do Brasil, é um dos biomas mais diversificados do país. O deputado federal Wilson Santiago (Republicanos-PB) apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que insere o bioma Caatinga como patrimônio nacional.

“Ao inserir na Constituição Federal, será possível garantir a sustentabilidade, levar políticas públicas eficazes, incentivar a pesquisa científica e envolver as comunidades locais na gestão e preservação do bioma”, ressalta Wilson Santiago (Foto: Divulgação)

A Caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro, correspondendo a 70% da região Nordeste, e abrange 11% do território nacional.

O deputado Wilson Santiago explica que sua preservação é fundamental, principalmente porque esse bioma é o berço de diversas nascentes que abastecem o Sertão nordestino. “A Caatinga já desempenha um papel crucial na manutenção do equilíbrio ambiental, e atua como um regulador natural do clima regional”, elucida.

O texto da proposta esclarece que “a proteção, conservação e manutenção da Caatinga é uma necessidade e se impõe por contribuir para a manutenção das características climáticas locais e globais, além de apresentar grande biodiversidade”.

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Segundo o parlamentar, reconhecer o valor ecológico e cultural do bioma Caatinga é uma forma de garantir maior proteção constitucional a este ecossistema do Semiárido nordestino, e com isso gerar o desenvolvimento sustentável na região.

“Ao inserir na Constituição Federal, será possível garantir a sustentabilidade, levar políticas públicas eficazes, incentivar a pesquisa científica e envolver as comunidades locais na gestão e preservação do bioma”, ressalta Wilson Santiago.

Desafios

Atualmente, os ecossistemas do bioma Caatinga encontram-se bastante alterados, com a substituição de espécies vegetais nativas por cultivos e pastagens. “Acredito que temos desafios devido ao desmatamento e às queimadas que são ainda práticas comuns, e isso prejudica a manutenção de populações da fauna silvestre, a qualidade da água, o equilíbrio do clima e do solo. Portanto, precisamos ultrapassar e vencer essas questões”, enfatiza o deputado Wilson Santiago.

Os órgãos ambientais do setor federal estimam que mais de 46% da área da Caatinga já foi desmatada e é considerada ameaçada de extinção. “Dados do MapBiomas (Sistema de Monitoramento dos Biomas do Brasil) apontam que a Caatinga perdeu aproximadamente 11 milhões de hectares entre 2000 e 2016.

Fonte: Assessoria de imprensa

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