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“Axé Meu Amor”: diretor paraibano lança filme em parceria com a Amazon Prime Video
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Natural de Bananeiras, o diretor Thiago Costa lança seu terceiro curta-metragem, “Axé Meu Amor”, nesta segunda-feira (11), no Festival de Cinema de Brasília, um dos mais antigos do país e determinante para o protagonismo das produções no circuito audiovisual. O filme, que será debatido no dia seguinte ao lançamento (12), pela manhã, é resultado do Laboratório Negras Narrativas, promovido pela Amazon Prime Video. 

Cena do filme “Axé Meu Amor” (Foto: Camila Silva/Divulgação)

O filme emenda o lançamento à Mostra Competitiva de Curtas, para o qual foi selecionado com mais 11 produções, dentre quase mil inscritos. A mostra acontecerá no dia 16/12, durante o festival. Em 2022, no mesmo evento, com “Calunga Maior”, Thiago trouxe para Paraíba o prêmio de Júri Popular, o melhor filme pela crítica, o Abraccine, um dos prêmios mais importantes do país, melhor trilha, melhor edição e o Prêmio Zózimo Bulbul, de reconhecimeno do cinema negro. 

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Thiago conta que “Axé Meu Amor” é uma ficção que se baseia em histórias reais, a partir da vida da candomblecista Mãe Renilda. “É um filme que fala, sobretudo, sobre amor. Ele se propõe a pensar o axé, a vida de candomblé, a vida de santo em um contexto cotidiano e sobre o encontro de Mãe Renilda com Vó Flor, que é o encontro que leva o Jeje Savalu para a Paraíba”, afirmou o diretor. 

O elenco, majoritariamente paraibano, conta com Mãe Renilda, Rejane Maia, atriz baiana que atuou no aclamado “Ó Paí Ó”, Vó Mera, Márcio de Paula, Laíz de Oyá e Sidney Rufino. O filme é uma realização da Apan (Quilombo do Audiovisual e do Cinema Negros), com apoio da Prefeitura de São Paulo e patrocínio da Amazon Studios, Amazon Prime Video, Proac (Programa de Ação Cultural de São Paulo) e da Odun Filmes. 

Sobre o diretor

Thiago Costa tem investigado em seu trabalho a especulação da forma e materiais, metodologias de encantamento e tecnologias de fuga a partir da oralitura, habitando entre, uma espécie de ruínas da linguagem e fabulação de possibilidades de relação com o indivíduo e a obra.

Premiado no Prêmio Museu é Mundo (2023) no Rumos Itaú (2020), no Prêmio Delmiro Gouveia – Fundação Joaquim Nabuco (2021), Prêmio Negras Narrativas – Amazon Prime (2021)

Realizou a exposição individual “Igbaki ou o assentamento da anunciação” com curadoria de Marcelo Campos na Caixa Cultural de São Paulo/SP,  “Banzo” no Museu Murillo La Greca com Curadoria de Ariana Nuala em Recife – PE (2019). 

Participou das exposições coletivas ˜Um oceano para lavar as mãos com curadoria de Marcelo Campos e Filipe Graciano – Sesc Quitandinha – Petrópolis, RJ – (2023). Coletivas como “Dos Brasis” – Com curadoria do Igor Simões, Marcelo Campos e Lorraine Mendes – Sesc Belenzinho – São Paulo, SP (2023)  ̃Direito a forma~Curadoria de Igor Simões e Deri Andrade no Inhotim, Brumadinho – MG (2023), 74 Salão de Abril – com curadoria de Jonas Van, Galciani Neves e Victor Perlingeiro, Fortaleza, CE (2023). “Carolina Maria de Jesus, um brasil para brasileiros” com curadoria de Hélio Menezes e Raquel Barreto – Instituto Moreira Salles (IMS) – São Paulo, SP (2019)  “Raio a Raio” realização do Solar dos Abacaxis no Museu Arte Moderna (MAM) com Curadoria de Ariana Nuala – Rio de Janeiro, Rj (2022), 16° Salão Municipal de Artes Plásticas (SAMAP) – Casarão 34.

Entre suas principais publicações, estão os livros “Mostrar para a terra o tempo” (2024) e “Obé – Poesias y Orikis” (2021) e textos em coletâneas e revistas.

Dirige e roteiriza os filmes Vizinhança (2023), Axé meu amor (2023), Calunga Maior (2022), Visitas (2020), Notas de Falecimento (2020), Axó (2019), Santos Imigrantes (2018).

Participou da Residência ENA com mentoria do Eustáquio Neves em Diamantina-MG (2022), Residência na Pivô – Arte e Pesquisa em São Paulo/SP (2021) com mentoria do Hélio Menezes, participou do Programa de Acompanhamento de Práticas Artísticas – POPAV com mentoria de Clarissa Diniz e Gustavo Torrezan no SESC CPF em São Paulo/SP (2022).

Fonte: Assessoria de imprensa

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candomblécinema