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Governo da Paraíba vai investir R$ 10 milhões em monitoramento ambiental da faixa litorânea
Termômetro da Política
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O governador João Azevêdo (PSB) assinou, nesta segunda-feira (29), no Centro de Convenções de João Pessoa, um acordo para a ampliação do Programa Estratégico de Estruturas Artificiais Marinhas (Preamar-PB). A ação passa a contar com R$ 10 milhões de investimentos do governo estadual, que serão destinados ao diagnóstico e ao monitoramento ambiental de todo o litoral paraibano, visando à prevenção de erosão costeira, implantação de medidas necessárias para esta contenção e planejamento contra eventos climáticos extremos.

O navegador Vilfredo Schürmann participou do evento (Foto: José Marques/Secom-PB)

A iniciativa, segundo o governo estadual, também pretende evitar soluções de curto prazo que, sem uma análise contextual, poderiam acarretar mais danos do que benefícios aos nove municípios do litoral paraibano. O Preamar-PB, que inicialmente contemplava a instalação de recifes artificiais marinhos, áreas temáticas para o mergulho contemplativo e a restauração de ecossistemas coralíneos naturais em João Pessoa, Cabedelo, Lucena e Conde, também expandirá o estudo para Pitimbu, Rio Tinto, Marcação, Baía da Traição e Mataraca.

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A ampliação do Preamar-PB é resultado de uma parceria entre o Governo da Paraíba, por meio da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep), o Instituto Federal da Paraíba (IFPB) e o Polo de Inovação do IFPB, por meio da Fundação de Educação Tecnológica e Cultural da Paraíba (Funetec) e o Ministério Público Federal na Paraíba (MPF-PB).

Na ocasião, o chefe do Executivo estadual ressaltou mais uma iniciativa do estado que fortalece a pesquisa e a economia com olhar atento para a preservação do meio ambiente. “Iniciamos esse projeto com recursos de R$ 2,5 milhões e ampliamos esse investimento a partir dos estudos que apresentaram a possibilidade de expansão para todo o litoral para apresentarmos as soluções viáveis e evitar ações pontuais sem base científica necessária, permitindo que as prefeituras atuem com dados e informações científicas sem prejuízo para outras áreas, e eu espero que em até 21 meses tenhamos esse diagnóstico para nos dizer o que deve ser feito ao longo dos 133 km da nossa costa”, frisou João Azevêdo.

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, parabenizou a gestão estadual por mais uma ação que irá auxiliar os municípios. “Essa é uma ação que coloca a pesquisa e o conhecimento em favor da qualidade de vida do nosso povo. O diagnóstico e proposição das soluções serão fundamentais para a nossa orla, aliados à prevenção e conscientização das pessoas sobre o que deixaremos para as gerações futuras, pensando na sustentabilidade e respeito à natureza”, disse.

Prestigiaram a solenidade o deputado estadual João Gonçalves; o vice-prefeito de João Pessoa, Leo Bezerra; o professor do Instituto Oceanográfico da USP,  Frederico Brandini; o navegador Vilfredo Schürmann; o capitão dos Portos da Paraíba, Ronaldo Almeida; além de auxiliares da gestão estadual, dentre eles, Rafaela Camaraense (secretária do Meio Ambiente e Sustentabilidade), Rosália Lucas (secretária do Turismo e do Desenvolvimento Econômico), Cláudio Furtado (secretário da Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior), Wilson Santiago (secretário da Representação Institucional) e Ferdinando Lucena (presidente da Empresa Paraibana de Turismo – PBTur).

Preamar

O programa nasceu a partir da proposta de instalar recifes artificiais marinhos, desenvolver áreas temáticas para o mergulho contemplativo e restaurar ecossistemas coralíneos naturais. Essas iniciativas visam não apenas auxiliar na recuperação da biodiversidade, mas também promover o turismo náutico e subaquático sustentável, contribuir para o manejo da pesca na Paraíba, além de promover diversas outras ações socioambientais.

O objetivo do Preamar é realizar um diagnóstico ambiental que possibilitará a compreensão dos fenômenos naturais, do uso e da ocupação do solo e do ambiente marinho, além de identificar as vulnerabilidades presentes nos municípios litorâneos da Paraíba, a longo prazo. O mapa final de intervenções contendo a indicação das medidas corretivas para as obras de proteção serão entregues em um ano e oito meses após a esta assinatura.

Fonte: Secom-PB

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