Economia -
2024 ainda não começou para os investidores da Moura Dubeux
Termômetro da Política
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Há quem diga que o ano no Brasil só começa depois do Carnaval. No mercado financeiro trata-se de uma falácia, pois os papéis das maiores empresas do país vêm sendo negociados na B3, a bolsa de valores brasileira, desde 2 de janeiro. No entanto, muitas ações ainda não entregaram resultados aos investidores que começaram o ano acreditando nas projeções apresentadas. No setor da construção civil são grandes as distorções. Entre as maiores decepções do ano até aqui está a incorporadora Moura Dubeux (MDNE3), considerada a maior nordestina no segmento e apontada por muitos analistas como um bom negócio, mas que até aqui tem dado prejuízo aos investidores.

Projeto de empreendimento da construtora Moura Dubeux em João Pessoa (Imagem: Divulgação/Moura Dubeux)

Quem investiu na Moura Dubeux no começo do ano acumula hoje perda de 5,07%. Papéis de outras empresas do mesmo segmento têm apresentado resultados melhores, como a Cyrela (CYRE3), com valorização de 6,48% no ano; e a Even Construtora e Incorporadora, que teve alta em 2024 de 12,52% até o pregão da última sexta-feira (8). O destaque no ano está na Plano e Plano (PLPL3), que entregou 23,18% de alta aos investidores.

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Apesar dos resultados aquém do previsto, a Moura Dubeux não é a única do setor em desvalorização. A Gafisa (GFSA3) apresenta queda de 9,17% no ano; a construtora MRV (MRVE3) apresenta baixa de 27,61% no ano; e a Tenda Construtora (TEND3) já caiu 20,35% em 2024.

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