Economia -
Setor público apresenta superávit de R$ 3,6 bilhões em março
Termômetro da Política
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O setor público consolidado – que inclui a União, os Estados, os municípios e as empresas estatais – apresentou um superávit primário de R$3,6 bilhões em março deste ano, de acordo com informações divulgadas hoje pelo Banco Central. Esse resultado mostra uma evolução em comparação com o mesmo perıíodo de 2024, quando o saldo positivo foi de R$ 1,2 bilhão.

Números divulgados pelo BC também indicam que as empresas estatais fecharam março no azul, com um superávit de R$ 566 milhões (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

De acordo com o BC, em janeiro, o Governo Central – formado pelo Tesouro Nacional, a Previdência Social e o Banco Central – teve um superávit de R$ 2,3 bilhões, enquanto os governos regionais (Estados e municípios) registraram um saldo positivo de R$ 6,5 bilhões.

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Os números divulgados pelo BC também indicam que as empresas estatais fecharam março no azul, com um superávit de R$ 566 milhões.

No acumulado de 12 meses, o déficit primário do setor público foi R$ R$ 13,5 bilhões, o equivalente a 0,38% do Produto Interno Bruto (PIB) – indicador relacionado com a atividade econômica de um lugar durante um determinado período . O resultado mostra uma queda no índice na comparação de março com  fevereiro, quando o valor deficitário ficou em R$ 15,9 bilhões, correspondendo a 0,13% do PIB.

O BC disse ainda que os juros nominais do setor público consolidado somaram R$ 75,2 bilhões em março, ante os R$ 64,2 bilhões registrados no mesmo mês do ano passado.

Juros nominais

Em relação ao acumulado em 12 meses, os juros nominais alcançaram R$ 935,0 bilhões, o que equivale a 7,8% do PIB, em março deste ano. 

Com isso, o resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$ 71,6 bilhões em março. 

“No acumulado em 12 meses, o déficit nominal alcançou R$ 948,5 bilhões (7,92% do PIB), ante déficit nominal de R$939,8 bilhões (7,91% do PIB) em fevereiro de 2025”, disse o BC.


Em relação à Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) – que compreende o governo federal, o INSS e os governos estaduais e municipais – o resultado atingiu 75,9% do PIB, ficando em R$ 9,1 trilhões em março, uma redução de 0,2 ponto percentual (p.p.) do PIB em relação ao mês anterior.

A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) atingiu 61,6% do PIB, ficando em R$ 7,4 trilhões em março. O resultado representa uma elevação de 0,2 p.p. do PIB no mês. 

“No ano, a DLSP elevou-se 0,1 p.p. do PIB, refletindo, em especial, os impactos dos juros nominais (+1,6 p.p.), do efeito da valorização cambial acumulada de 7,3% (+0,9 p.p.), do superávit primário do período (-0,7 p.p.), da variação do PIB nominal (-1,2 p.p.) e dos demais ajustes da dívida externa líquida (-0,4 p.p.)”, disse o BC.

Fonte: Agência Brasil

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