Em votação unânime nesta quarta-feira (14), a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aprovou a realização de uma audiência pública para discutir os problemas de poluição no Açude Velho e no Canal do Bodocongó, em Campina Grande. O requerimento foi apresentado pelos deputados Félix Araújo Filho (Rede) e Sargento Neto (PL).
A iniciativa tem como objetivo avaliar o atual estado de degradação ambiental e propor ações concretas para sua despoluição, recuperação e preservação sustentável. A audiência pública buscará reunir especialistas, poder público e sociedade civil para discutir soluções ao problema crônico de contaminação das águas na Rainha da Borborema.
“O Açude Velho recebe diariamente despejo irregular de esgotos e outros resíduos sólidos, comprometendo a biodiversidade. Enquanto o Canal de Bodocongó, por sua vez, recebe esgoto doméstico de diversos bairros, contribuindo para a degradação ambiental e representando riscos à saúde pública. Essas são razões suficientes que comprovam que precisamos trazer os problemas de Campina Grande para serem discutidos aqui, na Assembleia Legislativa, na busca por soluções”, afirmou Félix Araújo Filho.
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O Açude Velho é um dos principais cartões-postais de Campina Grande e sofre com constante poluição ambiental causada pelo despejo irregular de efluentes de esgoto, resultando em águas turvas, presença de lodo e forte odor que causa, inclusive, a baixa oxigenação da água. Em imagens recentes viralizadas nas redes sociais, peixes foram flagrados agonizando na superfície da água. Já o Canal do Bodocongó recebe esgoto doméstico dos bairros da Ramadinha, Malvinas e Cruzeiro, comprometendo a qualidade da água e representando um problema de saúde pública.
Com aprovação da propositura, a ALPB irá comunicar a data de realização da audiência, com indicativo de convocar representantes da Prefeitura Municipal de Campina Grande, Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), além de representantes de organizações não governamentais ambientalistas e da sociedade civil organizada.
Fonte: Assessoria de imprensa
