
Grande foi o barulho nos bastidores da política paraibana ao longo dos últimos meses sobre uma possível debandada de pré-candidatos a deputado federal e estadual do PSB. A tese difundida era de que não haveria votos suficientes para eleger os principais quadros do partido que hoje figuram como aliados de primeira ordem do governador João Azevêdo, líder maior de seu agrupamento político e também presidente estadual da legenda.
Cada pré-candidato foi fazendo suas próprias contas, conversando daqui, flertando dali, outros partidos também arregalaram os olhos, e em pouco tempo parecia que uma grande dança das cadeiras estava prestes a acontecer. Mas quem apostou que João assistiria a tudo quieto, como um líder fraco, caiu do cavalo.
É que os mesmos pré-candidatos que buscavam facilidades em outras legendas queriam manter também suas estruturas políticas dentro do governo. Não dá para ter tudo, e isso vale em diversos aspectos da vida.
Uma fonte ligada ao governo me informou que João botou ordem na casa e deixou à vontade quem quiser ir embora, mas que vá carregando apenas o próprio nome em busca de sua eleição.
Quantos têm essa força política toda? A resposta virá com o número de baixas no PSB. Serão poucas, aposto.