Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
As belas cores de Isabor Quintiere
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(Imagem: Reprodução)

A descoberta do trabalho de Isabor Quintiere se deu por pura sorte. A minha. Vontade de conhecer algo novo, curiosidade pela produção independente de uma mulher paraibana. E assim aconteceu, como um mergulho profundo numa obra cativante, envolvente, encantadora.

Diria, para começo de conversa, que trata-se de uma escrita surpreendente. Em “A Cor Humana” (ebook, Escaleras, 2020), a autora apresenta um universo fantástico absolutamente surreal, porém incrivelmente admissível.

O ritmo de crônica para os contos permeados de seu realismo mágico faz destes dez mundos, cada qual em seu conto, lugares plenamente habitáveis.

É de fato mais importante a ocupação burocrática do advogado que vive em função de seu ofício para logo morrer ou a árvore centenária que dá vida ao mundo e ainda assiste a tudo? São diversas as possibilidades e situações ao longo do livro.

Com um texto que pega o leitor pela cintura, Isabor nos faz torcer pelo absurdo e acreditar com um sorriso no rosto que todo o irreal e belo é, sim, possível.

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