Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
Ninguém lembrou dos taxistas
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Ponto de táxi do Mag Shopping (Foto: Reprodução/Google Street View)

É bastante improvável hoje em dia pensar em chamar um carro para transporte alternativo que não seja por meio de um aplicativo. O próprio termo “alternativo”, que antes designava um motorista “clandestino”, já foi motivo de duras disputas de espaços por taxistas. Apesar de pouco lembrados, os táxis ainda desempenham função importante para a mobilidade urbana. Se você estiver na rua com a bateria do smartphone descarregada, muito provavelmente vai precisar de um táxi.

A categoria já vinha sofrendo graves perdas, atropelada pela modernidade e pelo novos meios de consumir e usar o transporte diante de uma revolução tecnológica que não pede licença e acontece cotidianamente. Na pandemia de covid-19, a situação ficou ainda pior.

Algumas alternativas surgiram por meio de parcerias entre grandes empresas e o poder público para auxiliar o usuário a se proteger contra o vírus. Como a crise econômica é generalizada, há quem não disponha nem mesmo de recursos para se deslocar até um posto de vacinação.

Em iniciativas louváveis para fornecer transporte gratuito a quem for se vacinar, o Governo da Paraíba fechou acordo com a Uber, enquanto a Prefeitura de João Pessoa acertou com a 99. Ninguém, no entanto, lembrou dos taxistas.

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