Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
O placar continua 7 a 1
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(Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

O discurso de que no futebol são onze contra onze é puro suco de meritocracia. Essa semana o São Paulo venceu o 4 de Julho, do Piauí, por 9 a 1.

Ora, são sim onze contra onze, mas há que se considerar as condições de vida dos onze de cada lado.

Um lado desfruta de preparação nutricional, acompanhamento psicológico, centro de treinamento de alto padrão, departamento físico, ciência aplicada na melhora da condição física e, acima de tudo, altos salários que garantem a cada atleta o sono tranquilo, sem o aperreio do boleto a ser pago no dia seguinte.

Assim é mais fácil jogar bola.

Justo foi o eterno 7 a 1 na dos alemães na Copa de 2014. E na política, de lá pra cá, todo dia o Brasil leva um 7 a 1 diferente.

Texto publicado originalmente em áudio na coluna deste mesmo autor no Podcast 40 Graus. Também disponível no Spotify e Deezer.

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