Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
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Pedro Guimarães já reproduziu prática atribuída a grupos neonazistas ao lado de Bolsonaro
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(Foto: Reprodução)

A semana que passou não foi fácil para Jair Bolsonaro (PL). A queda de um dos seus principais aliados, o ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, após o escândalo dos casos de assédio sexual contra servidoras da instituição, respingou na missão quase impossível que tem se tornado a reeleição do presidente da República. A ala política que cuida da campanha tratou de afastar Guimarães como um soldado morto, para que novas denúncias que venham a surgir não manchem ainda mais a imagem de Bolsonaro.

Os bolsonaristas não querem nem lembrar que Guimarães vinha sendo até então um dos lacaios mais fiéis ao presidente. Assédio sexual, assédio moral, tudo isso precisa ser afastado. O que eles também não desejam que ninguém lembre é da prática atribuída a grupos nazistas, reproduzida por Pedro e Bolsonaro, durante uma live do presidente.

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Parece bizarro, distópico, mas, sim, até isso teve. Foi na última live do mês de maio de 2020. Juntos, Pedro e Bolsonaro beberam um copo de leite puro. O feito gerou polêmica na internet, pois se trata de prática reiteradamente atribuída a grupos nazistas como uma exaltação da raça branca. Na época, Bolsonaro se esquivou das acusações, alegando que estava estimulando o consumo de leite no Brasil.

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