O que pensa o Termômetro da Política
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Por que votamos em Lula
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(Foto: Divulgação)

Há um quê de covardia em toda imparcialidade. Foi com base nesta suposta isenção jornalística que o Brasil deu voz, desde 2013, a grupos extremistas, liberais usurpadores e ultraconservadores travestidos de democratas que tomaram espaços de poder para manipular a máquina pública, a Justiça e a imprensa com o objetivo de conduzir a população a caminhos antidemocráticos. Não há espaço para neutralidade quando o que está em jogo é a democracia. É preciso coragem para ter lado. Temos lado, somos transparentes e respeitamos nossos leitores. Por isso, em defesa primeiramente do que é mais caro a uma sociedade livre, justa e solidária, como preza nossa Constituição, votamos em Lula para presidente pois acreditamos ser a única candidatura comprometida com a estabilidade democrática, a liberdade, a educação para todos, a redução das desigualdades sociais, a preservação do meio ambiente e a melhora da qualidade de vida do povo brasileiro consolidada a partir da volta do crescimento econômico e do respeito internacional.

Nossa missão é informar. Nascemos em meio à pandemia de covid-19, em maio de 2020, e desde então trabalhamos ininterruptamente para levar notícias aos nossos leitores. Acreditamos que informação de qualidade pode salvar vidas, principalmente em um cenário político onde órgãos oficiais de governo no Brasil entraram em rota de colisão com as principais autoridades sanitárias do mundo. Pode parecer óbvio que o lado da ciência seja sempre o correto, mas não foi assim a condução do Governo Bolsonaro nos últimos anos. E por mais que defender as medidas de contenção do vírus como o afastamento social, o uso de máscaras de proteção facial e as vacinas estivesse no senso comum no meio científico, as informações não estavam claras para muitos brasileiros, que recorriam à imprensa em busca da confiabilidade perdida pela confusão comunicacional causada pelos órgãos do governo. 

Quase 700 mil mortes no Brasil. Destas, 400 mil evitáveis, caso a maior liderança política no país tivesse adotado outra postura. Só quem perdeu um parente para a covid-19 em decorrência do Governo Bolsonaro sabe a dor. Defendemos a ciência em todo o tempo. Defendemos o lockdown quando acreditamos que era necessário, sob respaldo de entidades como a Organização Mundial de Saúde. Enfrentamos o negacionismo científico diante da crescente taxa de mortalidade e apontamos caminhos para ações efetivas do Estado em meio à pandemia

Ao mesmo tempo em que temos compromisso com a informação de qualidade, apurada e checada, não abrimos mão de pilares essenciais à estabilidade democrática. Defendemos a liberdade de imprensa, a democracia, a transparência pública, os direitos humanos, a equidade de gênero, a liberdade religiosa, a diversidade, políticas públicas de enfrentamento às desigualdades sociais e de redução da pobreza, uma Justiça neutra, respeito e independência entre os Poderes, além de eleições limpas com sistema de apuração auditável, como o brasileiro.

Neste contexto, o presidente Jair Bolsonaro mostrou-se ao longo dos últimos quatro anos contrário a tudo aquilo que defendemos como primordial ao bem-estar social. Bolsonaro é contra a ciência, defedeu a tortura, retirou verba da saúde e da educação para injetar no orçamento secreto do Congresso Nacional, impôs sigilo de 100 anos sobre diversos atos ligados à Presidência da República, zombou de pessoas morrendo com falta de ar, atacou a liberdade de imprensa, atacou jornalistas, atacou mulheres. Além disso, por diversas vezes Bolsonaro atentou contra a democracia, seja em referência a um golpe militar, ou questionando a legitimidade do processo eleitoral brasileiro, pelo qual ele e seus filhos sempre foram eleitos. 

O Brasil pode ser melhor. Por isso, sob o compromisso de continuar a informar com seriedade, máximo respeito ao leitor e trazendo notícias de todos lados da política, acreditamos que o único caminho nestas eleições para que o Brasil volte a crescer e o nosso povo tenha novamente a dignidade perdida é eleger um governo que tenha o combate às desigualdades como prioridade. 

De onde partimos, há pouco mais de dois anos, seguimos com os mesmos ideais e a mesma responsabilidade. Obrigado a você que nos acompanha. Sigamos juntos, por um Brasil melhor para todos.

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