O que pensa o Termômetro da Política
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Reações diante das crises escancaram diferença entre Cícero e Ruy
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Cícero e Ruy (Fotos: Divulgação/PMJP e Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

O prefeito Cícero Lucena (PP) acordou nesta sexta-feira (3) com a Polícia Federal na porta. Não na porta dele, mas na Prefeitura de João Pessoa.

A Operação Mandare cumpriu mandados de prisão preventiva e busca e apreensão a fim de desarticular um grupo criminoso que vinha atuando na região metropolitana.

Entre os alvos estavam servidores públicos municipais.

Apesar de o gestor não ter envolvimento, há de se reconhecer que trata-se de uma crise para a gestão tratar, já que os agentes estavam nas secretarias do Poder Executivo Municipal. E como Cícero reagiu à crise? Determinando a instauração de procedimento administrativo para apurar se há responsabilidade dos servidores citados na investigação, sem passar a mão na cabeça de ninguém.

Cícero concorre novamente ao cargo de prefeito nas eleições deste ano em busca de prolongar seu mandato por mais quatro anos. Entre seus concorrentes está o deputado federal Ruy Carneiro (Podemos-PB).

Ambos são pré-candidatos, e assim como têm projetos e visões distintas para a cidade, a forma como reagem diante de uma crise é diametralmente oposta.

Na crise mais recente vivida pelo deputado, em fevereiro, quando foi divulgada a sentença judicial que o condena a 20 anos de prisão pelos crimes de peculato, fraude em licitação e lavagem de dinheiro, Ruy reagiu atirando. Atacou a Justiça paraibana e lançou uma campanha publicitária em afronta ao Judiciário.

Há quem aponte estilos diferentes, ou mesmo condutas. Em todo caso, é diante da crise que o político mostra sua verdade.

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