Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
Ruy Carneiro é a maior decepção da Paraíba na votação da PEC do Voto Impresso
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Ruy Carneiro contrariou a orientação do partido para votar a favor da PEC do Voto Impresso (Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados)

O deputado federal paraibano Ruy Carneiro (PSDB-PB) surpreendeu negativamente ao votar, na noite dessa terça-feira (10), a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Voto Impresso, na Câmara dos Deputados.

Apenas três parlamentares paraibanos votaram a favor do retrocesso eleitoral. Além de Ruy, também foram favoráveis à PEC a deputada Edna Henrique (PSDB-PB) e o deputado Julian Lemos (PSL-PB).

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O voto de Julian não foi surpresa alguma, já que o parlamentar seguiu a orientação da bancada do PSL. Da mesma forma surpreendeu um total de zero pessoas a postura de Edna, pois apesar de contrariar a orientação do partido, foi fiel ao seu conservadorismo e se alinhou ao que há de mais rasteiro na política brasileira que é o ataque às instituições democráticas com base na instabilidade institucional.

Mas dos três, o mais vergonhoso foi o voto de Ruy. Além de ser despir completamente da carapaça de político moderno, comprovando que seu discurso na última campanha eleitoral para prefeito de João Pessoa não passava de um produto enlatado, Ruy fez força para se posicionar a favor do voto impresso, pois a orientação do seu partido, o PSDB, era o voto contra.

Ruy jogou para a torcida e tentou agradar o governo. No fim das contas, a vergonha alheia serviu para desnudar as vestes de alguém que se apresentava como futuro, porém não passa do que há de pior no passado.

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