Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
Sob os mesmos critérios usados para investigar a Prevent Senior, Romero e Bruno podem ser alvos da CPI da Pandemia
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Sob o comando de Romero Rodrigues e, depois, de Bruno Cunha Lima, Prefeitura de Campina Grande adotou ‘kit covid’ para tratamento precoce contra covid-19 (Foto: Reprodução/Instagram/brunocunhalima)

Se o critério utilizado pelos senadores para investigar a Prevent Senior for levado adiante, tanto o ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD), quanto o atual, Bruno Cunha Lima (PSD), poderão ser os próximos alvos da CPI da Pandemia. Nesta terça-feira (28), a advogada Bruna Mendes Morato, que representa 12 médicos do plano de saúde, revelou que seus clientes não tinham autonomia e que os pacientes recebiam um “kit-covid” com “receita pronta” para tratamento da covid-19. Prática semelhante aconteceu na cidade paraibana, confirmada pela Prefeitura Municipal de Campina Grande.

Em matéria publicada no site da Prefeitura de Campina Grande no dia 27 de março deste ano (confira neste link, ou ao final do texto, em arquivo PDF gerado hoje), o diretor do Hospital Municipal Pedro I, médico Tito Lívio, confirma o protocolo de tratamento precoce com Ivermectina, Azitromicina e a Hidroxicloroquina, adotado ainda na gestão do ex-prefeito Romero Rodrigues e mantido pelo prefeito Bruno Cunha Lima.

No dia seguinte, em resposta ao Termômetro da Política a respeito de um protocolo médico com tratamento precoce para covid-19 que circulava nas redes sociais sendo atribuído à Prefeitura de Campina Grande, Tito Lívio explicou que o suposto protocolo de “kit covid” na verdade continha menos medicamentos do que a recomendação da gestão municipal.

O diretor do Hospital Municipal Pedro I confirmou que a prescrição de Ivermectina, Prednisona, e Cloroquina era feita a partir de um direcionamento institucional. “Os médicos do Pedro I a gente instrui a usar assim”, reforça Tito Lívio. Em seguida, a Prefeitura de Campina Grande confirmou à reportagem do Termômetro da Política que o mesmo padrão era “replicado em toda a rede”.

Confira a reportagem publicada no site da Prefeitura de Campina Grande em que a gestão municipal admite o protocolo com o chamado “kit covid”:

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