Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
Jornalista, fotógrafo e consultor. Mestre em Computação, Comunicação e Artes pela UFPB. Escreve desde poemas a ensaios sobre política. É editor no Termômetro da Política e autor do livro infantil "O burrinho e a troca dos brinquedos". Twitter: @gesteira.
Vereador anda mais preocupado com agência dos EUA do que com os problemas de sua cidade
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Vereador Fábio Lopes (Foto: Olenildo Nascimento/CMJP)

O discurso do vereador Fábio Lopes (PL) na sessão ordinária da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) dessa terça-feira (11) mostrou que ele está muito preocupado, mas não com os possíveis problemas enfrentados pelo povo de João Pessoa, que o elegeu representante, ou mesmo soluções para tornar a cidade ainda melhor de se viver. A preocupação do parlamentar pessoense é com as atividades da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid, sigla para United States Agency for International Development).

De acordo com Fábio Lopes, a maior agência de assistência humanitária do planeta estaria interferindo no agronegócio brasileiro ao fomentar projetos sociais de Organizações Não Governamentais (ONGs) no Brasil.

“Não podemos deixar que instituições, agências ou ONGs interfiram no nosso dia a dia”, alertou o vereador. “Nós não vamos tolerar esse tipo de interferência, a nível internacional, porque nós temos a nossa soberania”, enfatizou.

Ele falou em tom firme, do alto da tribuna da Câmara de João Pessoa para o mundo inteiro ouvir, já que a sessão é transmitida pela internet. Será que foi ouvido? Para a população da capital, pouco importa. E duvido muito que o parlamentar, apesar de novato, não saiba quais são as funções de um vereador. Disse o que quis, porque quis, para atender a interesses pessoais ou sabe-se lá de quem, só não dos pessoenses.

Vale lembrar que para cada vereador que está ali há um custo aos cofres públicos. E não é só dinheiro, mas também tempo e espaço de representatividade.

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