O aguardado filme “Frankenstein”, dirigido pelo visionário Guillermo del Toro, chegou à Netflix nessa sexta-feira (7), trazendo uma nova visão do clássico romance de Mary Shelley. A produção, que combina elementos de horror, drama e ficção científica, já gera buzz entre críticos e fãs por sua abordagem fiel ao livro original, mas com o toque característico do cineasta mexicano, conhecido por obras como “A Forma da Água” e “Pinóquio”.

Baseado no romance de 1818, o filme segue o cientista Victor Frankenstein (interpretado por Oscar Isaac) em sua obsessão por criar vida a partir de partes de cadáveres, resultando no nascimento de uma criatura (Jacob Elordi) que luta com sua existência e rejeição pela sociedade. A trama explora temas de isolamento, ambição humana e os perigos da ciência descontrolada, com um elenco estelar que inclui Mia Goth como a noiva de Frankenstein e Christoph Waltz em um papel coadjuvante.
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Del Toro, que escreveu e dirigiu o projeto, descreveu a adaptação como uma “carta de amor” à obra de Shelley, enfatizando a humanidade do monstro. Em entrevista recente, o diretor afirmou: “Eu queria capturar a essência poética e trágica do livro, mostrando o monstro não como um vilão, mas como uma vítima da arrogância humana.” A produção levou anos para ser realizada, com del Toro revelando que o projeto era um sonho de longa data, atrasado por questões de direitos e agenda.
Críticos elogiaram a cinematografia sombria e os efeitos visuais práticos, que misturam maquiagem tradicional com CGI sutil. O Rotten Tomatoes registra uma aprovação inicial de 85%, com resenhas destacando a performance de Elordi como “assombrosamente vulnerável”. No entanto, alguns apontam que o ritmo lento pode dividir opiniões entre o público mais acostumado a adaptações hollywoodianas cheias de ação.
A estreia coincide com um momento de revival de clássicos de horror na Netflix, seguindo sucessos como “O Telefone Preto” e “A Queda da Casa de Usher”. Del Toro, vencedor do Oscar, espera que o filme inspire reflexões sobre ética científica em tempos de avanços como IA e biotecnologia.
Disponível globalmente na plataforma, “Frankenstein” tem duração de 2 horas e 20 minutos e classificação indicativa para maiores de 16 anos devido a cenas de violência e terror psicológico. Fãs já planejam maratonas, revivendo o legado de Shelley em uma era digital.