O bitcoin (BTC) ultrapassou nesta terça-feira (20) seu recorde anterior de US$ 109.114,88, registrado em janeiro após a eleição do presidente dos EUA, Donald Trump. Por volta das 12h, a maior criptomoeda do mundo atingiu um novo pico de US$ 109.462, segundo dados do CoinMarketCap.
Vários fatores impulsionaram a valorização do BTC até os atuais patamares. Entre eles, está a crescente adoção institucional, com empresas e gestoras aumentando suas reservas em bitcoin, além da entrada da Coinbase (COIN) no índice S&P 500, reforçando a credibilidade do mercado de criptoativos.
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Outros elementos que contribuíram para a alta incluem a suspensão por 90 dias das tarifas comerciais nos EUA, a expectativa de cortes nas taxas de juros ainda em 2024 e avanços regulatórios, como a aprovação do Genius Act.
Apesar do desempenho positivo, o mercado mantém um “otimismo cauteloso”. O rebaixamento da classificação de crédito dos EUA pela Moody’s, devido ao aumento da dívida federal e déficits persistentes, gera incertezas sobre o futuro.
Outro ponto de atenção é a suspensão temporária das tarifas sobre produtos chineses. Caso não haja novos acordos, as taxas podem retornar ao patamar elevado de 145%. Até agora, apenas China e Reino Unido fecharam entendimentos com os EUA, enquanto outras nações ainda negociam para reduzir tensões comerciais.
Além disso, a perspectiva de queda nos juros nos EUA permanece indefinida. Embora o mercado espere o primeiro corte em setembro, o presidente do Federal Reserve (Fed) afirmou que o banco central ainda avalia indicadores econômicos antes de tomar uma decisão.
Com informações do Money Times.