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Puxado pelo agro, PIB brasileiro avança 1,4% no primeiro trimestre de 2025
Termômetro da Política
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O Produto Interno Bruto (PIB), que representa o total de bens e serviços produzidos no país, registrou crescimento de 1,4% no primeiro trimestre de 2025 na comparação com o período outubro-dezembro de 2024. Em valores correntes, o indicador alcançou R$ 3 trilhões no trimestre, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O desempenho positivo do PIB no primeiro trimestre de 2025 teve como principal impulsionador o setor agropecuário, que apresentou expressivo crescimento de 12,2%. O segmento de serviços registrou modesta alta de 0,3%, enquanto a indústria ficou no campo negativo, com retração de 0,1%.

PIB cresce puxado pelo agro (Foto: Wenderson Araujo/CNA/Trilux)

Em relação ao mesmo período do ano anterior (primeiro trimestre de 2024), o crescimento foi de 2,9%. No acumulado dos últimos 12 meses, a economia nacional registrou alta de 3,5%.

Segundo a pesquisadora do IBGE Rebeca Palis, o crescimento da agropecuária pode ser explicado por “condições climáticas favoráveis e expectativa de safra recorde da soja, nossa principal lavoura”.

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Dentro do setor de serviços, que responde por 70% da economia brasileira, os destaques ficaram com as atividades de informação e comunicação (3,0%), outras atividades de serviços (0,8%) e atividades imobiliárias (0,8%). Também cresceram administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,6%), comércio (0,3%) e atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (0,1%). Apenas o segmento de transportes, armazenagem e correio teve queda, de 0,6%.

Em relação às atividades industriais, cresceram os segmentos de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (1,5%) e indústrias extrativas (2,1%). Por outro lado, houve queda nas indústrias de transformação (-1%) e na construção (-0,8%).

Sob a ótica da demanda, houve crescimentos de 3,1% na formação bruta de capital fixo (investimentos), de 2,9% na exportação de bens e serviços e de 1% na despesa de consumo das famílias. Por outro lado, a importação de bens e serviços, que conta negativamente para a conta do PIB, cresceu 5,9%.

Na comparação com o trimestre anterior, essa é a 15ª alta consecutiva do PIB brasileiro, ou seja, desde o terceiro trimestre de 2021. Em relação ao mesmo período do ano anterior, essa é a 17ª alta consecutiva, ou seja, desde o primeiro trimestre de 2021.

No acumulado de 12 meses, a taxa de 3,5% é a maior desde o segundo trimestre de 2023 (3,8%) e a 16ª alta consecutiva, ou seja, desde o segundo trimestre de 2021.

Fonte: Agência Brasil

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