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Autoritário: Eduardo Bolsonaro cogita ruptura democrática e defende medida mais enérgica contra instituições
Termômetro da Política
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Ameaça por parte do filho do presidente pode ser considerada criminosa (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

O filho do presidente da República e deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) fez duras críticas na noite desta quarta-feira (27) em resposta à operação da Polícia Federal que cumpriu mandados de busca e apreensão contra aliados de Jair Bolsonaro no inquérito das fake news, que tramita em sigilo no Supremo Tribunal Federal, sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes. As declarações foram feitas durante uma live, por meio de redes sociais, ao lado de um dos investigados, conforme publicou o portal G1, e podem ser consideradas como ameaça às instituições, o que configura a atitude do filho do presidente como criminosa.

“Essa postura, eu até entendo quem tem uma postura mais moderada, vamos dizer, para não tentar chegar ao momento de ruptura, um momento de cisão ainda maior, um conflito ainda maior. Eu entendo essas pessoas que querem evitar esse momento de caos. Mas falando bem abertamente, opinião do Eduardo Bolsonaro, não é mais uma opinião de ‘se’, mas de ‘quando’ isso vai ocorrer”, afirmou.

Ainda na entrevista, Eduardo cogitou a possibilidade de “medida enérgica” a ser tomada pelo presidente Jair Bolsonaro.

“Quem que é o ditador nessa história? Vale lembrar que, antes do Bolsonaro assumir, falavam que ocorreriam tempos sombrios, perseguição a negros, a pobres, a gays, às mulheres, etc. Pergunta que eu faço: quantas imprensas fecharam no Brasil devido a ordem do presidente? Zero. Quantos presos políticos existem no Brasil? Zero. E a gente está vendo aqui uma iniciativa atrás da outra para esgarçar essa relação. E, depois, não se enganem: quando chegar ao ponto em que o presidente não tiver mais saída e for necessária uma medida enérgica, ele é que será taxado como ditador”, afirmou o filho do presidente da República.

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