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Operação busca prender líderes do crime organizado do Ceará refugiados na Rocinha, no Rio
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A Polícia Militar do Rio de Janeiro está realizando, na manhã deste sábado (31), uma operação com o objetivo de prender líderes do crime organizado do Ceará que estariam refugiados na Rocinha, comunidade localizada na Zona Sul da capital fluminense.

Os policiais estão cumprindo 29 mandados de prisão e 14 mandados de busca e apreensão
Os policiais estão cumprindo 29 mandados de prisão e 14 mandados de busca e apreensão (Foto: Reprodução)

Durante a ação, um policial militar foi atingido por um tiro no pescoço e foi encaminhado para o Hospital Miguel Couto, também na Zona Sul. Segundo o secretário Victor Santos, o agente já se encontra fora de risco.

A operação é conduzida em conjunto com o governo do Ceará e o Ministério Público dos dois estados. As forças envolvidas incluem tropas especializadas do Comando de Operações Especiais (COE), que reúne o BOPE, o Batalhão de Choque e o Primeiro Comando de Policiamento de Área.

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Os policiais estão cumprindo 29 mandados de prisão e 14 mandados de busca e apreensão.

Base estratégica

De acordo com o Governo do Rio de Janeiro, a Rocinha vem sendo utilizada como uma “base estratégica” por criminosos para coordenar ações e manter o controle de atividades ilegais à distância há pelo menos dois anos.

“Informações dos órgãos de inteligência apontaram que líderes do crime do Ceará estariam comandando, a partir da Rocinha, o crime organizado no estado nordestino”, declarou o governador Cláudio Castro em uma rede social.

As investigações revelaram que os criminosos cearenses estavam concentrados principalmente em uma área da Rocinha chamada Dioneia, de onde ordenavam homicídios e roubos a serem executados por seus comparsas.

Até o momento, foram apreendidos quatro fuzis, três pistolas, além de telefones celulares e um rádio transmissor.

Moradores relataram ter ouvido intensos tiroteios na comunidade durante a madrugada deste sábado.

Serviços públicos

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que três unidades de saúde foram impactadas pela operação. A Clínica da Família Maria do Socorro está fechada para atendimento.

O Centro Municipal de Saúde Albert Sabin continua funcionando, mas com as atividades externas interrompidas.

O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) da Rocinha atenderá apenas casos prioritários, conforme divulgado pela SMS.

Com informações do portal g1.

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