Nesta quinta-feira (31), Justin Timberlake compartilhou em suas redes sociais que foi diagnosticado com a doença de Lyme. O cantor descreveu a condição como “extremamente desafiadora, tanto no aspecto físico quanto mental”, destacando que a enfermidade impactou sua performance durante uma recente turnê. Predominante na América do Norte, a doença de Lyme é causada por uma bactéria transmitida a humanos por meio da picada de carrapatos. Timberlake não é o primeiro artista a enfrentar essa condição, que também já afetou celebridades como Justin Bieber e Avril Lavigne.
A doença de Lyme é provocada pela bactéria Borrelia burgdorferi, geralmente transmitida pela picada de carrapatos. Dependendo da intensidade do caso, pode gerar sintomas como cansaço extremo, dores articulares e, em situações mais graves, complicações neurológicas. Embora seja bastante comum nos Estados Unidos, não há registros da doença no Brasil. No entanto, o país enfrenta outras enfermidades relacionadas a carrapatos, como a febre maculosa, que é mais frequente.
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A melhor forma de prevenção é evitar o contato com carrapatos, tomando cuidados como não se deitar na grama ou evitar proximidade com animais que possam estar infestados pelo parasita.
Os sintomas da doença de Lyme variam de pessoa para pessoa. Nos casos mais leves, é comum o aparecimento de manchas na pele e sintomas gerais de infecção, como febre, dores no corpo e sensação de mal-estar. Em quadros mais severos, as dores articulares podem se intensificar, comprometendo a mobilidade. Além disso, a infecção pode progredir para complicações como meningite ou problemas neurológicos, incluindo paralisia parcial.
Geralmente, os sintomas mais graves surgem entre três e dez semanas após a picada do carrapato, especialmente se não houver tratamento nos estágios iniciais, o que é comum quando os primeiros sinais são leves.
Por se tratar de uma infecção bacteriana, a doença de Lyme é tratada com antibióticos, que podem ser administrados por via oral ou intravenosa, dependendo da gravidade do caso. Para pessoas que têm ciência de terem sido picadas por carrapatos — o que nem sempre é percebido —, é comum a indicação de um tratamento preventivo com antibióticos antes do surgimento de sintomas. Apesar de ser uma doença curável, alguns pacientes relatam dores articulares persistentes mesmo após o tratamento.
Em certos casos, essa condição é popularmente chamada de “doença de Lyme crônica”, mas estudos indicam que o termo não é preciso, pois não há mais relação direta com a bactéria nesses cenários. Acredita-se que as dores prolongadas, que afetam cerca de 20% dos pacientes, estejam associadas a uma resposta autoimune do organismo.
Com informações do portal Veja Saúde.
