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Bradicardia: distúrbio cardíaco motivou a internação do influenciador Luva de Pedreiro em João Pessoa
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O influenciador Luva de Pedreiro segue internado no Hospital Nossa Senhora das Neves, em João Pessoa, após diagnóstico de bradicardia, condição que afeta milhares de brasileiros anualmente e ganhou destaque com o caso. A bradicardia se caracteriza por uma frequência cardíaca abaixo do normal, o que pode provocar sintomas significativos e, em determinadas situações, demandar intervenção médica urgente.

Luva de Pedreiro segue internado no Hospital Nossa Senhora das Neves, em João Pessoa
Luva de Pedreiro segue internado no Hospital Nossa Senhora das Neves, em João Pessoa (Foto: Arquivo pessoal/Reprodução/Instagram)

Embora muitas vezes associada a atletas ou idosos, a redução no ritmo cardíaco pode ocorrer em qualquer indivíduo. O diagnóstico requer avaliação por especialista, que leva em conta sintomas e histórico do paciente. O episódio recente envolvendo o influenciador destacou a necessidade de entender causas, sintomas e opções de tratamento para esse distúrbio cardíaco.

A bradicardia ocorre quando o coração registra menos de 60 batimentos por minuto em repouso. Para atletas bem treinados, isso pode não representar ameaça, mas para a maioria das pessoas, essa lentidão sinaliza um problema no sistema elétrico do coração. Com o bombeamento de sangue comprometido, a oxigenação do corpo é afetada, impactando órgãos e tecidos.

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As causas do distúrbio são diversas, incluindo envelhecimento, falhas no nó sinusal (que gera impulsos elétricos cardíacos), uso de medicamentos específicos e desequilíbrios hormonais. Em episódios agudos, como o de Luva de Pedreiro, a bradicardia pode surgir de forma súbita, exigindo hospitalização e vigilância constante para prevenir complicações sérias.

Quais são os sinais e sintomas da bradicardia?

Identificar os sintomas da bradicardia nem sempre é simples, pois alguns pacientes são assintomáticos. No entanto, certos indícios demandam alerta:

Tontura ou sensação de desmaio
Fadiga persistente, mesmo sem esforço exagerado
Palpitações ou batidas cardíacas irregulares
Dificuldade de respirar, principalmente em repouso
Dores no peito e confusão mental

Esses sinais surgem porque o coração, ao bater mais devagar, falha em atender às necessidades corporais, especialmente em rotinas diárias. Quando o ritmo cai de repente, o risco de desmaio cresce pela insuficiência de fluxo sanguíneo ao cérebro, requerendo resposta imediata para evitar problemas maiores.

Bradicardia tem cura? Como é feito o tratamento?

O tratamento da bradicardia visa restaurar o ritmo cardíaco normal e abordar causas subjacentes, variando conforme a severidade e origem do problema. Para casos leves ou sem sintomas, basta monitoramento periódico. Em situações sintomáticas graves, os médicos empregam abordagens variadas:

Ajuste de medicamentos: Quando remédios causam a redução dos batimentos, alterar a dose ou trocar o fármaco geralmente soluciona a questão.

Correção de distúrbios: Desordens hormonais ou eletrolíticas podem ser ajustadas para normalizar o ritmo cardíaco.

Implante de marcapasso: Em cenários crônicos e intensos, o aparelho eletrônico regula os batimentos, promovendo estabilidade e proteção ao paciente.

Indivíduos com o diagnóstico precisam de seguimento médico contínuo para rastrear mudanças. Muitos se recuperam com intervenções básicas, enquanto outros demandam soluções permanentes, como em casos mais graves semelhantes ao de Luva de Pedreiro.

Por que a bradicardia exige atenção imediata em alguns casos?

Quando a bradicardia provoca sintomas intensos, buscar atendimento emergencial é essencial. A lentidão extrema do coração pode causar falta de oxigênio no cérebro, arritmias prejudiciais e até parada cardíaca. Unidades de terapia intensiva servem para observar cada batimento, detectando prontamente variações que ameacem a vida.

Profissionais de saúde enfatizam a relevância de identificar sinais iniciais e consultar médico ao menor sinal de dúvida. A detecção precoce da bradicardia eleva as probabilidades de recuperação e gerenciamento da condição, preservando não só a saúde do coração, mas também minimizando efeitos de complicações na rotina do paciente.

Fatores de risco e prevenção da bradicardia

Alguns fatores elevam o risco de frequência cardíaca abaixo do normal, como:

Idade avançada
Presença de doenças cardíacas prévias
Uso de medicamentos que afetam os batimentos
Distúrbios metabólicos ou hormonais
Exposição ao frio intenso
Manter práticas saudáveis, incluindo dieta equilibrada, exercícios regulares e evitar automedicação, reduz as probabilidades de desenvolver o quadro. Visitas periódicas ao cardiologista auxiliam na identificação antecipada e no tratamento adequado de alterações no ritmo cardíaco.

Compreender a bradicardia, identificar seus sintomas e saber reagir em emergências impacta positivamente o prognóstico dos afetados. Exemplos como o de Luva de Pedreiro demonstram que o conhecimento segue como ferramenta essencial, facilitando escolhas ágeis e precisas em momentos de perigo.

Com informações do Correio Brasiliense.

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