O renomado cartunista Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, conhecido como Jaguar, morreu aos 93 anos neste domingo (24), no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada por familiares à TV Globo. Jaguar estava internado no hospital Copa D’Or devido a uma pneumonia. Até o momento, não foram divulgadas informações sobre o velório e o enterro.

Jaguar deixou um legado marcante na cultura brasileira, sendo um dos fundadores do jornal satírico O Pasquim em 1969, publicação que se destacou por seu conteúdo crítico e irreverente contra a ditadura militar. Sua carreira começou em 1952, aos 20 anos, desenhando para a revista Manchete. Ao longo de sua trajetória, colaborou com diversos veículos, como Senhor, Civilização Brasileira, Pif-Paf e Tribuna da Imprensa, trabalhando ao lado de grandes nomes como Ziraldo, Millôr Fernandes e Henfil.

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Na TV Globo, Jaguar marcou época com animações para as vinhetas do Plim Plim, que se tornaram ícones da televisão brasileira. Ele também lançou livros, como Átila, você é Bárbaro e Ipanema, se não me falha a memória. Sua irreverência ficou evidente em momentos como a 12ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), em 2014, na mesa Millormaníacos. Durante o evento, Jaguar arrancou risadas da plateia ao relembrar um episódio envolvendo Millôr Fernandes: “O Millôr jogou tudo que tinha na mesa em cima do Chico, errou e acertou no garçom”, contou, recordando uma cusparada que Fernandes levou de Chico Buarque, seu então desafeto, em um bar.

Jaguar deixa um impacto duradouro nas artes gráficas e no jornalismo brasileiro, sendo lembrado por sua genialidade e humor afiado.

Com informações do portal g1.