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Mulher finge pedir pizza para solicitar socorro da Polícia em caso de violência doméstica
Termômetro da Política
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Uma mulher vítima de violência doméstica em Itabuna, no sul da Bahia, conseguiu pedir ajuda à Polícia ao simular um pedido de pizza durante uma ligação para o número 190, na noite dessa sexta-feira (5). A estratégia resultou na prisão do agressor, que foi encaminhado à Delegacia Territorial (DT) de Itabuna. A identidade do suspeito não foi divulgada pela polícia.

Atendente percebeu a situação e adotou o protocolo para socorrer a vítima (Foto: Divulgação/SSP-BA)

A ligação, que durou menos de um minuto, foi atendida pelo Centro Integrado de Comunicações da Segurança Pública (Cicom), da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA). Na chamada, a vítima pediu uma pizza e forneceu nome e endereço. A atendente, percebendo a situação, perguntou se o telefone estava no viva-voz e orientou a mulher a retirá-lo, se possível. Após a vítima confirmar que conseguiu, a policial passou a fazer perguntas que exigiam respostas de “sim” ou “não”, confirmando que a mulher havia sido agredida e que o agressor estava próximo. Equipes da Polícia Militar foram enviadas ao local e prenderam o suspeito.

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Esse não é o primeiro caso do tipo na Bahia. Em julho, uma mulher em Vitória da Conquista, na região sudoeste, usou a mesma tática para denunciar ameaças do ex-companheiro, resultando na prisão do suspeito, que foi levado a uma delegacia especializada.

Saiba como pedir ajuda

Para pedir ajuda em casos de violência doméstica, as vítimas podem ligar para o 190, do Cicom, onde policiais capacitados oferecem orientação e socorro emergencial. Outra opção é a Central de Atendimento à Mulher, pelo número 180, um serviço gratuito que funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, e pode ser acessado de qualquer lugar do Brasil ou via chat no WhatsApp (61) 9610-0180.

O Ligue 180 oferece orientação sobre leis, direitos e serviços da rede de atendimento, como Casa da Mulher Brasileira, Centros de Referências, Delegacias de Atendimento à Mulher (Deam), Defensorias Públicas e Núcleos Integrados. Além disso, a Central registra e encaminha denúncias aos órgãos competentes e recebe reclamações ou elogios sobre os serviços da rede de atendimento.

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