Arturo Gatti Jr, de 17 anos, filho do lendário boxeador ítalo-canadense Arturo Gatti, foi encontrado morto em um apartamento no México, onde morava com sua mãe, a brasileira Amanda Rodrigues. A notícia foi confirmada por amigos e familiares, abalando o mundo do boxe. Segundo fontes da emissora canadense TVA Nouvelles, o adolescente foi encontrado por um vizinho, em circunstâncias que lembram a trágica morte de seu pai, há 16 anos.
O ator e dublê Chuck Zito, amigo da família, pronunciou-se sobre a perda. “É com o coração pesado que eu tenho a dizer: Descanse em paz para ARTURO GATTI JR, de 17 anos. Ele foi encontrado num apartamento no México ontem, da mesma forma que encontraram o pai dele morto num apartamento no Brasil há 16 anos. Meus sentimentos aos familiares do Arturo Gatti – mãe, irmãs, irmãos e sua filha Sophia”, declarou.
A morte de Arturo Gatti Jr ecoa a tragédia de seu pai, Arturo Gatti, que faleceu em 2009, aos 37 anos, em um flat em Porto de Galinhas, Pernambuco, quando o filho tinha apenas 10 meses. A morte do boxeador foi marcada por controvérsias e permanece como um dos momentos mais sombrios da história do esporte.
Nascido em 15 de abril de 1972, em Cassino, na Itália, e criado em Montreal, no Canadá, Arturo Gatti foi um ícone do boxe, conhecido por seu estilo agressivo e por protagonizar lutas memoráveis. Ele conquistou o título mundial dos pesos superpenas pela IBF em 1995 e, posteriormente, o título dos meio-médios-ligeiros pelo WBC. Suas trilogias contra Micky Ward e Ivan Robinson são consideradas clássicos, marcadas pela coragem e resistência do lutador, que lhe renderam respeito entre fãs e colegas. Gatti se aposentou em 2007 e foi introduzido no Hall da Fama do Boxe Internacional em 2013, quatro anos após sua morte no Brasil.
A semelhança entre as circunstâncias das mortes de pai e filho, ambas em apartamentos, tem gerado comoção e levantado questionamentos entre amigos, familiares e admiradores do legado de Arturo Gatti.
Com informações do portal Terra.
