Uma unidade do Colégio Christus, localizada no Bairro José de Alencar, em Fortaleza, foi palco de um grave incidente na manhã desta terça-feira (2), quando um adolescente agressor feriu três pessoas, sendo um aluno, um professor e uma coordenadora, utilizando um objeto cortante.

O agressor foi detido logo após o ocorrido e levado à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA). A Secretaria da Segurança Pública do Estado do Ceará registrou um ato infracional análogo ao crime de lesão corporal dolosa, mas não forneceu detalhes sobre a arma utilizada ou a dinâmica do ataque.
Leia também
Moraes determina perícia médica em general Augusto Heleno em até 15 dias
As vítimas foram prontamente atendidas por equipes do Samu e de um hospital particular e levadas para tratamento médico. O Colégio Christus, em nota oficial, confirmou que a ocorrência se deu na unidade Christus Sul 3 e informou que os dois funcionários e o aluno vitimados receberam alta hospitalar.
A instituição enfatizou que “É prioritário informar que nenhum dos envolvidos corre risco de vida”. O colégio lamentou o ocorrido e afirmou estar colaborando com as autoridades competentes na investigação. A escola garantiu que, para “respeitar a legislação vigente e preservar a privacidade e a integridade de todos os envolvidos e suas famílias”, não divulgará mais detalhes, já que a investigação envolve menores de idade e está em andamento para “esclarecer a dinâmica exata dos fatos”.
De acordo com o pai do aluno ferido, o estudante foi atingido “com mais de dez facadas” e precisou passar por um procedimento cirúrgico, sendo posteriormente transferido para um hospital particular de Fortaleza, o São Matheus.
Uma familiar de uma das vítimas, por sua vez, relatou que o agressor portava um canivete e teria levado um colega de 15 anos ao banheiro da escola. Nesse local, desferiu cerca de 10 golpes nas costas e no braço da vítima. Um professor e uma coordenadora, ao presenciarem a agressão, tentaram intervir e também acabaram feridos — o professor no ombro.
A mesma familiar indicou que o agressor poderia ter problemas psicológicos e que a coordenação da escola estaria ciente da situação. A Polícia Militar também foi acionada para atender a ocorrência.
Com informações do portal g1.