São Paulo acordou com a frota de ônibus em operação plena nesta quarta-feira (10), um dia depois da paralisação surpresa que afetou 3,3 milhões de passageiros e gerou o maior congestionamento do ano, com 1.486 km de lentidão às 19h. O movimento, iniciado na tarde de terça-feira (9), terminou após reunião convocada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) com empresários do transporte, dirigentes do Sindicato dos Motoristas e secretários municipais. As empresas se comprometeram a pagar o 13º salário até sexta-feira (12) e quitar os vales-refeição atrasados de setembro, outubro e novembro.

“Ficou acertado que as empresas de ônibus terão que providenciar o pagamento do vale-refeição nas férias relativo aos meses de setembro, outubro e novembro, bem como o 13º salário dos trabalhadores, até o dia 12 de dezembro”, informou o Sindmotoristas em nota.
Ricardo Nunes foi taxativo: quem descumprir o acordo terá intervenção imediata da prefeitura e poderá ser excluída do sistema de transporte coletivo da capital.
A SPTrans confirmou que os 31 terminais e as 40 garagens operam normalmente nesta manhã. Ontem, metade da frota deixou de circular, segundo dados do sistema Olho Vivo analisados pelo aplicativo Cittamobi. Terminais como Santo Amaro, Campo Limpo e Dom Pedro II ficaram lotados, com passageiros sem lugar para sentar e ônibus retornando direto para as garagens.
A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana registrou boletim de ocorrência contra as empresas que paralisaram o serviço sem aviso prévio e suspendeu o rodízio de veículos para aliviar o trânsito.
Com informações do portal g1.