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Israel mata 27 pessoas em novo massacre; mulheres e crianças assassinadas estavam abrigadas em escola
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Um novo massacre foi promovido por Israel na Cidade de Gaza, capital da Faixa de Gaza. De acordo com autoridades de saúde locais, o lugar atingido, antes uma escola, estava funcionando como abrigo para famílias deslocadas, e os bombardeios resultaram na morte de pelo menos 27 pessoas, entre mulheres e crianças. O governo israelense confirmou nesta sexta-feira (4) a “operação” militar terrestre, justificando a ação para supostamente aumentar a zona de segurança e neutralizar terroristas. As forças militares também disseram ter oferecido caminhos para a evacuação de civis. O ataque contra o prédio da escola foi por meio de bombardeio aéreo.

Pelo menos 27 pessoas, entre mulheres e crianças, foram assassinadas pelo exército israelense (Foto: Reprodução/X)

“Nas últimas horas, as (forças israelenses) começaram a realizar atividades terrestres na área de Shujaiya (bairro leste da Cidade de Gaza), com o objetivo de ampliar a zona de segurança. No âmbito desta operação, os soldados eliminaram vários terroristas e desmantelaram infraestruturas terroristas do Hamas, em particular um centro de comando e controle”, afirma o texto.

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Essa zona de segurança mencionada é uma região próxima à fronteira do território palestino com Israel e o Egito, que está sendo ampliada.

De acordo com o exército israelense, os soldados envolvidos na operação em Shejaia estão permitindo que civis saiam por rotas predefinidas. Avisos de evacuação foram divulgados na quinta-feira, e centenas de residentes já haviam deixado a área.

Além da operação terrestre, Israel também conduziu um ataque aéreo contra a escola Dar Al-Arqam, no bairro de Tuffah, alegando que o local era utilizado como base de comando pelo grupo Hamas.

A ofensiva acontece pouco tempo depois de o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarar que aumentaria a pressão militar sobre o Hamas para garantir a libertação dos reféns. Ele disse que as tropas israelenses estão “dividindo a Faixa de Gaza e intensificando gradualmente a pressão”.

Depois de dois meses de cessar-fogo, Israel reiniciou os ataques na Faixa de Gaza em 18 de março, argumentando que a ação militar é a única forma de forçar o Hamas a libertar cerca de 60 reféns, vivos ou mortos, mantidos em cativeiro.

Com informações do portal g1.

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