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Caravana humanitária pró-Palestina é barrada no caminho até Gaza
Termômetro da Política
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Dois comboios internacionais de apoio à Palestina encontram-se impedidos de prosseguir suas rotas neste final de semana. No Egito, cerca de 55 participantes da “Marcha Global para Gaza” foram detidos – 40 deles retidos a 45 km do Cairo sob forte calor, com passaportes confiscados, e outros 15 confinados em hotéis na capital egípcia. O grupo, que inclui cidadãos franceses, espanhóis, canadenses, turcos e britânicos, afirma agir de forma pacífica e solicita intervenção diplomática para liberação.

Grupo afirma agir de forma pacífica e solicita intervenção diplomática para liberação (Foto: Global March to Gaza/X)

A iniciativa, que reúne aproximadamente 4 mil ativistas de 50 nacionalidades segundo os organizadores, planejava seguir de ônibus até Arish, no Sinai, e depois caminhar até Rafah, na fronteira com Gaza. No entanto, vários grupos estão bloqueados nos primeiros postos de controle da rodovia Cairo-Ismailia.

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Situação na Líbia

Paralelamente, o comboio “Sumud”, com cerca de 1.000 participantes tunisianos e magrebinos, foi barrado na entrada de Sirte (Líbia), área controlada pelo marechal Khalifa Haftar. Ambos os movimentos, organizados de forma independente, surgem em meio à crescente pressão internacional por maior ajuda humanitária a Gaza após 20 meses de conflito.

Protestos na Europa

Enquanto isso, sindicatos e organizações de direitos humanos francesas preparam uma marcha de Paris a Bruxelas a partir de domingo (14). A manifestação exige que a UE imponha sanções a Israel e intervenha para cessar o que classificam como “massacre” em Gaza. Entre os organizadores estão a CGT, FSU e Federação Internacional de Direitos Humanos.

Contexto do conflito

Israel retomou operações militares em Gaza em março, após dois meses de trégua, com o objetivo declarado de resgatar reféns e desarticular o Hamas. Dados do Ministério da Saúde de Gaza (considerados confiáveis pela ONU) indicam mais de 55.207 mortos palestinos, enquanto Israel contabiliza 1.219 vítimas do ataque inicial do Hamas em outubro de 2023. Atualmente, 54 reféns permanecem em cativeiro, sendo 32 presumivelmente mortos.

Com informações do portal Terra.

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