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Ex-jogador Alexandre Pato se oferece para custear traslado do corpo de turista brasileira morta na Indonésia
Termômetro da Política
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O ex-atacante Alexandre Pato, conhecido por passagens por São Paulo, Corinthians e Internacional, manifestou disposição para arcar com os custos do traslado do corpo de Juliana Marins, a brasileira que morreu após acidente no vulcão Rinjani, na Indonésia. A iniciativa ocorre após o Itamaraty informar que não pode financiar o repatriamento com recursos públicos.

Juliana Marins, de 26 anos, fazia uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia
Juliana Marins, de 26 anos, fazia uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia (Foto: Reprodução/Instagram)

Fontes próximas ao atleta confirmaram que Pato “se colocou à disposição” para assumir as despesas. O Ministério das Relações Exteriores justificou sua posição citando o Decreto 9.199/2017, que em seu artigo 257 proíbe a utilização de verbas públicas para esse fim, deixando a decisão e custeio a cargo da família.

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Detalhes do acidente

Juliana Marins, de 24 anos, natural de Niterói (RJ), foi encontrada sem vida na terça-feira (24), dias após desaparecer durante uma trilha no vulcão. A publicitária formada pela UFRJ e dançarina de pole dance despencou cerca de 300 metros na sexta-feira (20).

Relatos da família indicam que a jovem permaneceu sem socorro por quase 96 horas, escorregando gradualmente montanha abaixo. Equipes de resgate a localizaram inicialmente via drone, inertes a 500 metros do ponto da queda, antes de encontrarem seu corpo a aproximadamente 650 metros de distância.

Juliana viajava pela Ásia desde fevereiro, tendo visitado Filipinas, Tailândia e Vietnã. Em registro feito antes do acidente, ela e uma amiga celebravam a vista deslumbrante do vulcão, afirmando que “valia a pena”. O caso comoveu redes sociais e reacendeu debates sobre segurança em trilhas internacionais.

Com informações da CNN.

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