O ex-atacante Alexandre Pato, conhecido por passagens por São Paulo, Corinthians e Internacional, manifestou disposição para arcar com os custos do traslado do corpo de Juliana Marins, a brasileira que morreu após acidente no vulcão Rinjani, na Indonésia. A iniciativa ocorre após o Itamaraty informar que não pode financiar o repatriamento com recursos públicos.
Fontes próximas ao atleta confirmaram que Pato “se colocou à disposição” para assumir as despesas. O Ministério das Relações Exteriores justificou sua posição citando o Decreto 9.199/2017, que em seu artigo 257 proíbe a utilização de verbas públicas para esse fim, deixando a decisão e custeio a cargo da família.
Juliana Marins, de 24 anos, natural de Niterói (RJ), foi encontrada sem vida na terça-feira (24), dias após desaparecer durante uma trilha no vulcão. A publicitária formada pela UFRJ e dançarina de pole dance despencou cerca de 300 metros na sexta-feira (20).
Relatos da família indicam que a jovem permaneceu sem socorro por quase 96 horas, escorregando gradualmente montanha abaixo. Equipes de resgate a localizaram inicialmente via drone, inertes a 500 metros do ponto da queda, antes de encontrarem seu corpo a aproximadamente 650 metros de distância.
Juliana viajava pela Ásia desde fevereiro, tendo visitado Filipinas, Tailândia e Vietnã. Em registro feito antes do acidente, ela e uma amiga celebravam a vista deslumbrante do vulcão, afirmando que “valia a pena”. O caso comoveu redes sociais e reacendeu debates sobre segurança em trilhas internacionais.
Com informações da CNN.