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Jornal inglês afirma que Lucas Paquetá será inocentado das acusações de manipulação de apostas esportivas
Termômetro da Política
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O jornal britânico The Times informou nesta sexta-feira que Lucas Paquetá será absolvido das acusações da Premier League por suposto envolvimento em manipulação de apostas esportivas. A decisão final da Football Association (FA) era esperada para hoje, mas não foi divulgada.

Lucas Paquetá foi formalmente acusado em maio de 2024 (Foto: Reprodução/Instagram)

Se confirmada, a federação inglesa terá que arcar com os custos dos honorários advocatícios do jogador, que podem ultrapassar R$ 90 milhões. Segundo a publicação, o veredito oficial deve ser anunciado na próxima semana. Tanto o West Ham quanto a FA foram contactados, mas se recusaram a comentar o caso. A reportagem do ge entrou em contato com a equipe do atleta, que afirmou não ter sido notificada sobre a decisão.

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Paquetá foi formalmente acusado em maio de 2024, e o processo, iniciado em março, teve sua fase de audiências encerrada em junho. O West Ham pressionava por uma resolução rápida para definir se precisaria buscar um substituto no mercado em caso de punição severa ao brasileiro.

Detalhes do caso

Em maio de 2023, a FA acusou Paquetá de violar regras de conduta relacionadas a apostas em quatro partidas: contra Leicester City (12/11/2022), Aston Villa (12/3/2023), Leeds United (21/5/2023) e Bournemouth (12/8/2023). O meia recebeu cartão amarelo em todos esses jogos. Na época, ele negou qualquer participação em esquemas de apostas.

As acusações e possíveis punições

O brasileiro foi enquadrado em quatro violações da Regra E5.1 da FA, que proíbe jogadores de “influenciar direta ou indiretamente, por motivos impróprios, o resultado, o andamento ou qualquer aspecto de uma partida”. A federação diferencia apostas irregulares de manipulação de resultados, sendo esta última passível de punições mais severas, incluindo banimento vitalício.

Segundo a FA, Paquetá teria buscado “receber cartões intencionalmente para afetar mercados de apostas, permitindo que terceiros lucrassem”. A entidade não especifica penalidades exatas para violações da Regra E5.1, mas, em casos de uso de informações privilegiadas, as punições variam de seis meses de suspensão a banimento permanente, além de multas.

O jogador também foi acusado de duas infrações à regra F3, relacionadas à má conduta em investigações, como não fornecer documentos ou responder adequadamente a questionamentos. A defesa de Paquetá aguarda a publicação oficial da decisão para se manifestar.

Com informações do portal ge.

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