O influente ativista conservador Charlie Kirk, fundador da organização Turning Point USA, cujo nome real era Charles J. Kirk, ganhou notoriedade aos 18 anos ao fundar a Turning Point USA, uma organização dedicada a mobilizar jovens conservadores em campi universitários. Ele se tornou uma voz proeminente na mídia de direita, apresentando o podcast e programa de rádio The Charlie Kirk Show e aparecendo em canais como a Fox News. Seu ativismo focava em temas como liberdade de expressão, valores conservadores e apoio incondicional a Trump, ajudando a reunir jovens em torno de papéis de gênero tradicionais e políticas anti-imigração.
Ao longo de sua carreira, Kirk acumulou controvérsias por declarações polêmicas sobre raça, escravidão e violência armada. Em uma ocasião, ele afirmou que os negros estavam “melhor” sob a escravidão e subjugação antes dos anos 1940, admitindo que “Foi ruim e foi mau, mas eles cometiam menos crimes”. Kirk também argumentou contra reparações pela escravidão, dizendo que “Mais negros vieram para a América voluntariamente desde os anos 1980, seja da África Ocidental, do Caribe, do que nunca veio no comércio de escravos”. Em debates sobre reparações, ele declarou: “Vou pegar dinheiro de Charley Kirk por algo que ele não fez e dar a um grupo de algo para alguém de algo que eles também não fizeram”. Kirk ainda alertou que “As pessoas negras estão rumando para uma segunda escravidão” em contextos de discussões sobre racismo.
Sobre armas e mortes, Kirk era um ferrenho defensor do Second Amendment, argumentando que vale a pena aceitar “algumas mortes por arma a cada ano” para preservar o direito às armas. Em um vídeo, enquanto discutia violência armada, ele foi ironicamente baleado durante o evento que resultou em sua morte. Sua morte intensificou debates sobre violência política nos EUA, com organizações como o Southern Poverty Law Center condenando o ato, enquanto destacavam que “Muitas vozes, como Charlie Kirk, lucram com o fomento ao ódio e à divisão”. O incidente é investigado como um possível assassinato motivado por ódio político, em meio a uma onda de violência armada no país.
Charlie Kirk foi assassinado nessa quarta-feira (10), baleado durante um evento na Utah Valley University, no estado de Utah. Ele era um dos principais aliados do presidente Donald Trump e uma figura proeminente na direita americana. Kirk foi atingido por um tiro no pescoço enquanto respondia a perguntas de um estudante sobre violência armada e tiroteios em massa. O incidente, classificado como um assassinato político, gerou comoção e debates sobre a violência armada nos EUA, tema que Kirk frequentemente defendia em seus discursos.