Nos próximos dias, um shutdown, como vem sendo chamada a possível paralisação no governo dos Estados Unidos, deve ser pauta frequente no noticiário. O movimento pode acontecer caso legisladores não concordem com financiamentos ao governo após a próxima terça-feira (30).
O Congresso deve fornecer financiamento para muitos departamentos e funções federais a cada ano fiscal, iniciados em 1º de outubro. Se os legisladores não aprovarem um pacote de gastos para o ano inteiro — ou pelo menos prorrogarem o financiamento por um período mais curto — muitas agências e atividades deverão ser pausadas até que o Congresso aprove mais dinheiro.
Os legisladores ainda não aprovaram em ambas as câmaras nenhuma das 12 leis de apropriação que compõem o orçamento federal de gastos discricionários. Portanto, a paralisação que se aproxima seria considerada uma paralisação total.
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A paralisação começará quando o calendário chegar a 1º de outubro, à meia-noite de terça (30) para quarta-feira (1°), se o Congresso não agir antes disso.
Cada paralisação do governo difere um pouco, mas normalmente as funções que são críticas para a proteção de vidas e propriedades são consideradas essenciais e permanecem em funcionamento.
As agências apresentam o que é conhecido como planos de contingência, que detalham quais operações continuarão e quantos funcionários permanecerão no trabalho.
Centenas de milhares de funcionários federais são afetados pelas paralisações. Alguns são dispensados, enquanto outros são considerados essenciais e têm que continuar trabalhando — mas, em muitos casos, sem remuneração até que o impasse seja resolvido.
Isso também pode ter sérios impactos na economia. Uma paralisação de cinco semanas em 2018-2019 resultou em uma perda de US$ 3 bilhões no crescimento econômico que não seria recuperada, de acordo com uma estimativa do Escritório de Orçamento do Congresso.
Com informações da CNN.
